quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Baleia de espécie rara é encontrada morta no Litoral Norte
Achado científico 21/12/2011
11h14
Baleia de espécie rara é encontrada morta no Litoral Norte
Pesquisadores pretendem estudar macho de mais de uma tonelada e meia
Uma baleia de espécie rara foi encontrada morta na praia de Cidreira, litoral norte do Rio Grande do Sul, na tarde desta terça-feira. O exemplar da espécie conhecida como baleia-bicuda-de-Cuvier (Ziphius cavirostris) foi identificado pelos pesquisadores do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars).
Segundo o pesquisador do Gemars e professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), Paulo Henrique Ott, trata-se de um macho adulto, com pouco menos de seis metros de comprimento e que deve pesar de uma tonelada e meia a duas toneladas.
— As baleias de bico, da família Ziphiidae, estão entre as espécies de cetáceos menos conhecidas no mundo. Devido aos seus hábitos oceânicos, são extremamente raros os registros de encalhe das espécies desta família — explica o especialista, destacando a importância científica do achado.
Segundo Ott, este é o primeiro registro da baleia-bicuda-de-Cuvier ao longo de 20 anos de pesquisas no litoral norte do Estado. Nesta quarta-feira pesquisadores do Gemars, com o apoio da UERGS e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizam a necropsia do animal.
A partir da análise do exemplar e da coleta de material biológico, os pesquisadores esperam desvendar detalhes sobre os hábitos de vida desta espécie ainda pouco conhecida do litoral gaúcho.
11h14
Baleia de espécie rara é encontrada morta no Litoral Norte
Pesquisadores pretendem estudar macho de mais de uma tonelada e meia
Uma baleia de espécie rara foi encontrada morta na praia de Cidreira, litoral norte do Rio Grande do Sul, na tarde desta terça-feira. O exemplar da espécie conhecida como baleia-bicuda-de-Cuvier (Ziphius cavirostris) foi identificado pelos pesquisadores do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars).
Segundo o pesquisador do Gemars e professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), Paulo Henrique Ott, trata-se de um macho adulto, com pouco menos de seis metros de comprimento e que deve pesar de uma tonelada e meia a duas toneladas.
— As baleias de bico, da família Ziphiidae, estão entre as espécies de cetáceos menos conhecidas no mundo. Devido aos seus hábitos oceânicos, são extremamente raros os registros de encalhe das espécies desta família — explica o especialista, destacando a importância científica do achado.
Segundo Ott, este é o primeiro registro da baleia-bicuda-de-Cuvier ao longo de 20 anos de pesquisas no litoral norte do Estado. Nesta quarta-feira pesquisadores do Gemars, com o apoio da UERGS e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizam a necropsia do animal.
A partir da análise do exemplar e da coleta de material biológico, os pesquisadores esperam desvendar detalhes sobre os hábitos de vida desta espécie ainda pouco conhecida do litoral gaúcho.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Ministério do Meio Ambiente promove campanha para reduzir uso de sacolas plásticas
Notícias
Ministério do Meio Ambiente promove campanha para reduzir uso de sacolas plásticas
A estratégia de lançar a campanha no Natal é para chamar a atenção das pessoas quanto ao uso das sacolas plásticas nas compras de fim de ano
19.12.2011
Atualizado em 19.12.2011 - 22:04
O Ministério do Meio Ambiente lançou hoje (19), na Rodoviária de Brasília, a segunda fase da campanha Saco é um Saco, que tem por objetivo conscientizar a população para a redução do uso de sacolas plásticas.
A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável da Secretaria de Políticas Ambientais do MMA, Laura Valente, distribuiu sacolas reutilizáveis. Segundo ela, é preciso mostrar à população alternativas para que as sacolas plásticas não sejam mais utilizadas. "A melhor coisa a se fazer é consumir só aquilo que precisa. Use uma opção retornável em vez de uma que é danosa ao meio ambiente", disse.
Ela defendeu campanhas mais efetivas para que a população se conscientize de evitar o uso de sacolas plásticas. "A conscientização é importante quando aliada com campanhas efetivas no setor de mercados, para que não disponibilize mais sacolas. A gente tem que reverter esse hábito de 50 anos".
A estratégia de lançar a segunda fase da campanha no Natal é para chamar a atenção das pessoas quanto ao uso das sacolas plásticas nas compras de fim de ano. "A escolha da sacola plástica implica problemas para todos, como poluição do solo e mares e a degradação da biodiversidade. Tudo isso é consequência do padrão de consumo que temos e de como tratamos essa questão", disse Laura Valente.
A campanha agradou a estudante de administração Adriana Batista. "Gostei muito da iniciativa das sacolas reutilizáveis. As pessoas precisam se conscientizar sobre preservação do meio ambiente para as próximas gerações". Já a contadora Elza Nascimento defende ações mais eficazes dos órgãos que promovem a campanha. "O governo não faz campanhas suficientes. Elas sempre são deixadas de lado depois de algum tempo. Deveria haver maior cobrança e fiscalização. Mas essa campanha é um bom passo", defendeu.
Uma sacola reutilizável de cinco metros, feita de banners reciclados, foi instalada no dia 15 de dezembro na Rodoviária de Brasília, onde ficará exposta por duas semanas. Foram distribuídos também panfletos informativos sobre ações sustentáveis. Esta segunda fase faz parte da campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, iniciada em São Paulo, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Em São Paulo, mais de 100 municípios aderiram à campanha. As informações são da Agência Brasil.
Ministério do Meio Ambiente promove campanha para reduzir uso de sacolas plásticas
A estratégia de lançar a campanha no Natal é para chamar a atenção das pessoas quanto ao uso das sacolas plásticas nas compras de fim de ano
19.12.2011
Atualizado em 19.12.2011 - 22:04
O Ministério do Meio Ambiente lançou hoje (19), na Rodoviária de Brasília, a segunda fase da campanha Saco é um Saco, que tem por objetivo conscientizar a população para a redução do uso de sacolas plásticas.
A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável da Secretaria de Políticas Ambientais do MMA, Laura Valente, distribuiu sacolas reutilizáveis. Segundo ela, é preciso mostrar à população alternativas para que as sacolas plásticas não sejam mais utilizadas. "A melhor coisa a se fazer é consumir só aquilo que precisa. Use uma opção retornável em vez de uma que é danosa ao meio ambiente", disse.
Ela defendeu campanhas mais efetivas para que a população se conscientize de evitar o uso de sacolas plásticas. "A conscientização é importante quando aliada com campanhas efetivas no setor de mercados, para que não disponibilize mais sacolas. A gente tem que reverter esse hábito de 50 anos".
A estratégia de lançar a segunda fase da campanha no Natal é para chamar a atenção das pessoas quanto ao uso das sacolas plásticas nas compras de fim de ano. "A escolha da sacola plástica implica problemas para todos, como poluição do solo e mares e a degradação da biodiversidade. Tudo isso é consequência do padrão de consumo que temos e de como tratamos essa questão", disse Laura Valente.
A campanha agradou a estudante de administração Adriana Batista. "Gostei muito da iniciativa das sacolas reutilizáveis. As pessoas precisam se conscientizar sobre preservação do meio ambiente para as próximas gerações". Já a contadora Elza Nascimento defende ações mais eficazes dos órgãos que promovem a campanha. "O governo não faz campanhas suficientes. Elas sempre são deixadas de lado depois de algum tempo. Deveria haver maior cobrança e fiscalização. Mas essa campanha é um bom passo", defendeu.
Uma sacola reutilizável de cinco metros, feita de banners reciclados, foi instalada no dia 15 de dezembro na Rodoviária de Brasília, onde ficará exposta por duas semanas. Foram distribuídos também panfletos informativos sobre ações sustentáveis. Esta segunda fase faz parte da campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, iniciada em São Paulo, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Em São Paulo, mais de 100 municípios aderiram à campanha. As informações são da Agência Brasil.
domingo, 11 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Os dez mandamentos para economizar água
Colabore, adote o Uso Social da Água
Evite o desperdício, seguindo os dez mandamentos.
1.No banho: Se molhe, feche o chuveiro, se ensaboe e depois abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros.
2. Ao escovar os dentes: escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Assim você economiza 3 litros de água.
3. Na descarga: Verifique se a válvula não está com defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário.
4. Na torneira: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa, 1.380 litros por mês. Feche bem as torneiras.
5. Vazamentos: Um buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros.
6. Na caixa d’água: Não a deixe transbordar e mantenha-a tampada.
7. Na lavagem de louças: Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. Na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheio.
8. Regar jardins e plantas: No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com esguicho-revólver ou regador.
9. Lavar carro: Com uma mangueira gasta 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina lavar roupa.
10. Na limpeza de quintal e calçada USE VASSOURA - Se precisar utilize a água que sai do enxágüe da máquina de lavar.
Fonte: http://www.rededasaguas.org.br/acesso/itu/dez.htm
Evite o desperdício, seguindo os dez mandamentos.
1.No banho: Se molhe, feche o chuveiro, se ensaboe e depois abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros.
2. Ao escovar os dentes: escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Assim você economiza 3 litros de água.
3. Na descarga: Verifique se a válvula não está com defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário.
4. Na torneira: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa, 1.380 litros por mês. Feche bem as torneiras.
5. Vazamentos: Um buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros.
6. Na caixa d’água: Não a deixe transbordar e mantenha-a tampada.
7. Na lavagem de louças: Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. Na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheio.
8. Regar jardins e plantas: No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com esguicho-revólver ou regador.
9. Lavar carro: Com uma mangueira gasta 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina lavar roupa.
10. Na limpeza de quintal e calçada USE VASSOURA - Se precisar utilize a água que sai do enxágüe da máquina de lavar.
Fonte: http://www.rededasaguas.org.br/acesso/itu/dez.htm
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Vestidos de árvores, ativistas protestam contra o desmatamento da Amazônia
Conferência na África do Sul 29/11/2011
10h54
Vestidos de árvores, ativistas protestam contra o desmatamento da Amazônia
Reunião da ONU discute as mudanças climáticas no mundo
No segundo dia de uma conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU), ativistas do Greenpeace se vestiram de árvores, nesta terça-feira, em protesto ao desmatamento da Amazônia. A conferência é realizada em Durban, na África do Sul, e tem duração de duas semanas.
As faixas dos ativistas fazia clara menção à votação do Código Florestal no Senado, que deve ocorrer na quarta-feira. Em inglês e português, a mensagem dizia: "Senado, desliguem as motosserras".
10h54
Vestidos de árvores, ativistas protestam contra o desmatamento da Amazônia
Reunião da ONU discute as mudanças climáticas no mundo
No segundo dia de uma conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU), ativistas do Greenpeace se vestiram de árvores, nesta terça-feira, em protesto ao desmatamento da Amazônia. A conferência é realizada em Durban, na África do Sul, e tem duração de duas semanas.
As faixas dos ativistas fazia clara menção à votação do Código Florestal no Senado, que deve ocorrer na quarta-feira. Em inglês e português, a mensagem dizia: "Senado, desliguem as motosserras".
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
A formiga...
A formiga...
Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha.
A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.
A formiga a carregava com sacrifício.
Ora a arrastava, ora tinha sobre a cabeça.
Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga.
Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.
Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.
Foi quando pensei: "Até que enfim ela terminou seu empreendimento".
Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.
A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então entrar sozinha.
Foi aí que dissem a mim mesmo: "Coitada, tanto sacrifício para nada."
Lembrei-me ainda do ditado popular: "Nadou, nadou e morreu na praia."
Mas a pequena formiga me surpreendeu.
Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços.
Elas pareciam alegres na tarefa.
Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.
Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências.
Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades?
Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la.
Invejei a força daquela formiguinha.
Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor:
Que me desse à tenacidade daquela formiga, para "carregar" as dificuldades do dia-a-dia.
Que me desse à perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas.
Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.
Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.
Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.
A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada.
Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada.
Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha.
A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.
A formiga a carregava com sacrifício.
Ora a arrastava, ora tinha sobre a cabeça.
Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga.
Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.
Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.
Foi quando pensei: "Até que enfim ela terminou seu empreendimento".
Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.
A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então entrar sozinha.
Foi aí que dissem a mim mesmo: "Coitada, tanto sacrifício para nada."
Lembrei-me ainda do ditado popular: "Nadou, nadou e morreu na praia."
Mas a pequena formiga me surpreendeu.
Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços.
Elas pareciam alegres na tarefa.
Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.
Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências.
Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades?
Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la.
Invejei a força daquela formiguinha.
Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor:
Que me desse à tenacidade daquela formiga, para "carregar" as dificuldades do dia-a-dia.
Que me desse à perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas.
Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.
Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.
Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.
A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada.
Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada.
domingo, 27 de novembro de 2011
Apelo do CMI pela proteção do meio ambiente
Home > Igreja > 27/11/2011 16.57.03
Apelo do CMI pela proteção do meio ambiente
Genebra (RV) - O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) fez um apelo aos Governos do mundo para que enfrentem de maneira decisiva e com medidas eficazes a questão das mudanças climáticas.
A conferência sobre o clima promovida pelas Nações Unidas, em Durban, na África do Sul, que terá início na segunda-feira, 28, amanhã, e prossegue até 9 de dezembro próximo, "é a maneira justa para agir com responsabilidade em favor da justiça e do respeito pelo meio ambiente" – destacou o Secretário-Geral do CMI, Pastor Olav Fykse Tveit, no jornal da Santa Sé L'Osservatore Romano.
"Um tema urgente que não pode ser adiado, sintoma de uma crise moral e espiritual. Desde os anos setenta, do século passado, o Conselho Mundial de Igrejas apoiou a construção de comunidades ecologicamente sustentáveis. Isso é ainda hoje mais atual, pois se tornou indispensável construir um futuro constituído de baixas emissões de gases poluentes" – frisou ele.
O Pastor Tveit ressaltou o que aconteceu nas Ilhas Samoa, em setembro passado, parte esta do mundo ameaçada pelo aumento das águas do Oceano Pacífico, conseqüência das mudanças climáticas global. Ele frisou que as Igrejas da região estão prontas para responder a esse desafio.
As últimas conferências internacionais sobre o clima, a realizada em Copenhague, na Dinamarca, em 2009, e em Cancún, no México, em 2010, não obtiveram bons resultados.
A conferência que terá início, amanhã, em Durban, corre o risco de se tornar a última oportunidade para a comunidade internacional enfrentar de maneira responsável o problema das mudanças climáticas, através da aplicação de um segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto e a adoção de medidas previstas pelo Green Climate Fund em defesa das áreas mais vulneráveis. (MJ
Apelo do CMI pela proteção do meio ambiente
Genebra (RV) - O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) fez um apelo aos Governos do mundo para que enfrentem de maneira decisiva e com medidas eficazes a questão das mudanças climáticas.
A conferência sobre o clima promovida pelas Nações Unidas, em Durban, na África do Sul, que terá início na segunda-feira, 28, amanhã, e prossegue até 9 de dezembro próximo, "é a maneira justa para agir com responsabilidade em favor da justiça e do respeito pelo meio ambiente" – destacou o Secretário-Geral do CMI, Pastor Olav Fykse Tveit, no jornal da Santa Sé L'Osservatore Romano.
"Um tema urgente que não pode ser adiado, sintoma de uma crise moral e espiritual. Desde os anos setenta, do século passado, o Conselho Mundial de Igrejas apoiou a construção de comunidades ecologicamente sustentáveis. Isso é ainda hoje mais atual, pois se tornou indispensável construir um futuro constituído de baixas emissões de gases poluentes" – frisou ele.
O Pastor Tveit ressaltou o que aconteceu nas Ilhas Samoa, em setembro passado, parte esta do mundo ameaçada pelo aumento das águas do Oceano Pacífico, conseqüência das mudanças climáticas global. Ele frisou que as Igrejas da região estão prontas para responder a esse desafio.
As últimas conferências internacionais sobre o clima, a realizada em Copenhague, na Dinamarca, em 2009, e em Cancún, no México, em 2010, não obtiveram bons resultados.
A conferência que terá início, amanhã, em Durban, corre o risco de se tornar a última oportunidade para a comunidade internacional enfrentar de maneira responsável o problema das mudanças climáticas, através da aplicação de um segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto e a adoção de medidas previstas pelo Green Climate Fund em defesa das áreas mais vulneráveis. (MJ
sábado, 19 de novembro de 2011
Brasil não tem plano de reação para grandes vazamentos de petróleo
Brasil não tem plano de reação para grandes vazamentos de petróleo
Projeto nacional, que havia sido reavivado em 2010, está 'quase concluído', segundo Ministério do Meio Ambiente
BBC Brasil
18/11/2011 19:17
Navios de apoio usando barreiras para recolhimento do óleo na Bacia de Campos, no dia 13 de novembro
O derramamento de petróleo em curso na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, pôs em evidência a ausência de um plano nacional para conter vazamentos de grandes proporções.
Foto: Divulgação
Em 2010, após o derramamento de óleo no Golfo do México – o maior do tipo já ocorrido na costa dos Estados Unidos –, o governo brasileiro prometeu avançar na criação do Plano Nacional de Contingência para Derramamento de Óleo, que preparasse a resposta emergencial do país a casos de vazamentos.
À época, representantes do Ministério do Meio Ambiente disseram, segundo a Agência Câmara, que pretendiam entregar um projeto ao Congresso Nacional ainda em meados de 2010.
Mais de um ano depois, porém, não há nenhum plano nacional em vigor para guiar a resposta ao vazamento em curso desde a semana passada no Campo de Frade, explorado pela multinacional Chevron.
Segundo a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, o projeto está "quase concluído" e dependendo apenas de ajustes técnicos, no momento analisados pelo Ministério de Minas e Energia. Até o final de novembro deverá ser encaminhado para a Casa Civil. Só depois começaria a tramitar no Congresso. O teor do projeto não foi informado.
"Quando houve o vazamento no Golfo do México, o governo brasileiro se preocupou bastante, por causa (da exploração) do pré-sal. O ministério disse que (o derramamento) era algo raro, mas vemos que não é", disse à BBC Brasil Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de clima e energia da ONG ambientalista Greenpeace.
"Sabemos que foi feito um grupo de trabalho entre cinco ministérios (para a elaboração do Plano de Contingência), mas nada mais foi tornado público. A ideia ficou só pairando no ar."
Para Alessandra Magrini, professora de planejamento energético da Coppe-UFRJ, "é claro que o vazamento é de responsabilidade da empresa, mas o Estado tem que estar preparado para intervir imediatamente em caso de emergências, do ponto de vista logístico e de gestão".
Daí a importância, segundo ela, do Plano de Contingência, que, em sua opinião, deveria levar em conta, por exemplo, o tipo de barreira a ser usado para conter o óleo, o uso ou não de produtos dispersantes e a logística para chegar ao local do vazamento.
O Plano Nacional de Contingência é previsto pela lei 9.966, de 2000, que também prevê a criação de planos individuais emergenciais a serem feitos por entidades exploradoras de portos e operadores de plataformas.
Volume vazado
Em nota, a Chevron afirmou que conta com um plano aprovado pelo governo brasileiro e que está "mantendo os órgãos governamentais informados sobre todos os (...) passos na operação (de contenção do vazamento) e trabalhando em conjunto com todos (Agência Nacional de Petróleo, Ibama, Marinha)".
Segundo a empresa, "o poço já foi selado e o óleo no fundo do oceano reduziu-se a um gotejamento ocasional".
"Continuamos monitorando a mancha de óleo, que dissipou-se significativamente", diz a nota.
O total vazado até agora seria de cerca de 650 barris. A empresa estima que o volume de óleo na superfície do oceano seja inferior a 65 barris, número que foi questionado, segundo o jornal O Globo, por especialistas e pela própria ANP. O jornal levantou temores de que o volume vazado possa ser até 23 vezes superior a isso.
Para Leandra Gonçalves, do Greenpeace, o derramamento já pode ser considerado "de altas proporções", ainda que não seja tão grande quanto o que afetou a Baía de Guanabara, em 2000, ou o do Golfo do México, em 2010.
Projeto nacional, que havia sido reavivado em 2010, está 'quase concluído', segundo Ministério do Meio Ambiente
BBC Brasil
18/11/2011 19:17
Navios de apoio usando barreiras para recolhimento do óleo na Bacia de Campos, no dia 13 de novembro
O derramamento de petróleo em curso na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, pôs em evidência a ausência de um plano nacional para conter vazamentos de grandes proporções.
Foto: Divulgação
Em 2010, após o derramamento de óleo no Golfo do México – o maior do tipo já ocorrido na costa dos Estados Unidos –, o governo brasileiro prometeu avançar na criação do Plano Nacional de Contingência para Derramamento de Óleo, que preparasse a resposta emergencial do país a casos de vazamentos.
À época, representantes do Ministério do Meio Ambiente disseram, segundo a Agência Câmara, que pretendiam entregar um projeto ao Congresso Nacional ainda em meados de 2010.
Mais de um ano depois, porém, não há nenhum plano nacional em vigor para guiar a resposta ao vazamento em curso desde a semana passada no Campo de Frade, explorado pela multinacional Chevron.
Segundo a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, o projeto está "quase concluído" e dependendo apenas de ajustes técnicos, no momento analisados pelo Ministério de Minas e Energia. Até o final de novembro deverá ser encaminhado para a Casa Civil. Só depois começaria a tramitar no Congresso. O teor do projeto não foi informado.
"Quando houve o vazamento no Golfo do México, o governo brasileiro se preocupou bastante, por causa (da exploração) do pré-sal. O ministério disse que (o derramamento) era algo raro, mas vemos que não é", disse à BBC Brasil Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de clima e energia da ONG ambientalista Greenpeace.
"Sabemos que foi feito um grupo de trabalho entre cinco ministérios (para a elaboração do Plano de Contingência), mas nada mais foi tornado público. A ideia ficou só pairando no ar."
Para Alessandra Magrini, professora de planejamento energético da Coppe-UFRJ, "é claro que o vazamento é de responsabilidade da empresa, mas o Estado tem que estar preparado para intervir imediatamente em caso de emergências, do ponto de vista logístico e de gestão".
Daí a importância, segundo ela, do Plano de Contingência, que, em sua opinião, deveria levar em conta, por exemplo, o tipo de barreira a ser usado para conter o óleo, o uso ou não de produtos dispersantes e a logística para chegar ao local do vazamento.
O Plano Nacional de Contingência é previsto pela lei 9.966, de 2000, que também prevê a criação de planos individuais emergenciais a serem feitos por entidades exploradoras de portos e operadores de plataformas.
Volume vazado
Em nota, a Chevron afirmou que conta com um plano aprovado pelo governo brasileiro e que está "mantendo os órgãos governamentais informados sobre todos os (...) passos na operação (de contenção do vazamento) e trabalhando em conjunto com todos (Agência Nacional de Petróleo, Ibama, Marinha)".
Segundo a empresa, "o poço já foi selado e o óleo no fundo do oceano reduziu-se a um gotejamento ocasional".
"Continuamos monitorando a mancha de óleo, que dissipou-se significativamente", diz a nota.
O total vazado até agora seria de cerca de 650 barris. A empresa estima que o volume de óleo na superfície do oceano seja inferior a 65 barris, número que foi questionado, segundo o jornal O Globo, por especialistas e pela própria ANP. O jornal levantou temores de que o volume vazado possa ser até 23 vezes superior a isso.
Para Leandra Gonçalves, do Greenpeace, o derramamento já pode ser considerado "de altas proporções", ainda que não seja tão grande quanto o que afetou a Baía de Guanabara, em 2000, ou o do Golfo do México, em 2010.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Projeto de inspeção veicular deve ser enviado à Câmara
Projeto de inspeção veicular deve ser enviado à Câmara
MONTEZUMA CRUZ 07/11/2011 00h00
Foto: PAULO RIBAS/CORREIO DO ESTADO
Veículos antigos, mais poluidores, deverão ser reprovados no exame
A Câmara Municipal de Campo Grande aguarda para esta semana o envio do projeto de lei do Poder Executivo municipal para o cumprimento da Resolução nº 418/2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina a inspeção veicular ambiental. Os vereadores vão debater e votar a cobrança – valor, forma de pagamento e locais de arrecadação – da taxa de inspeção veicular ambiental. Ao mesmo tempo, os vereadores aprovarão a destinação do dinheiro a ser arrecadado com multas.
Em Campo Grande a inspeção começará a ser feita a partir de abril de 2012, num trabalho conjunto das secretarias de meio ambiente da capital e do estado; do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul e da Agetran. Inicialmente, a capital sul-mato-grossense adotaria o valor cobrado na cidade de São Paulo, ou seja, de R$ 61,98, que é alto e vem sendo contestado pela Câmara da capital paulista. Para o gerente da Auto Master (Distribuidor Ford), Fernando Oliveira, essa cobrança poderá recair sobre o consumidor, que recolheria a taxa de inspeção juntamente com o valor pago pelo licenciamento do veículo.
Carros antigos
Quem tem carro novo, despreocupe-se. Mas se estiver com veículos antigos, mais poluidores – seja automóvel, utilitário, ônibus ou caminhão – prepare-se porque eles certamente serão reprovados no exame. E se continuarem circulando, seus proprietários estarão sujeitos ao pagamento de multas.
Um dos integrantes do grupo que firmará convênio para fazer a inspeção, o Imasul espera um proveitoso encaminhamento dos métodos da inspeção até o final do ano. "Estudamos com a prefeitura os melhores meios de fazer esse trabalho, e um deles será a possibilidade de monitorar o controle da qualidade do ar com segurança", explica o diretor de desenvolvimento Roberto Gonçalves. Ele garantiu que os laboratórios de testes funcionarão aqui mesmo.
O presidente do Sindicato dos Despachantes no Estado de Mato Grosso do Sul, Sebastião José da Silva, desconhece o número da frota de carros velhos – malconservados ou inservíveis – em Campo Grande. Por essa razão ele elogia a inspeção: "Acredito que o modelo a ser adotado aqui seja o paulista, o de melhor resultado, mas precisamos da descentralização por parte do Detran."
É que esse órgão emite as guias de licenciamento mediante o pagamento por meio do boleto bancário. Segundo SIlva, isso "impede o Detran de conhecer a real situação da frota." Segundo ele, a inspeção possibilita "ver a cara do carro."
Em São Paulo, radares no trânsito flagram veículos que não passaram pela inspeção veicular ambiental. São equipamentos dotados do sistema de Leitura Automática de Placas (LAP).
MONTEZUMA CRUZ 07/11/2011 00h00
Foto: PAULO RIBAS/CORREIO DO ESTADO
Veículos antigos, mais poluidores, deverão ser reprovados no exame
A Câmara Municipal de Campo Grande aguarda para esta semana o envio do projeto de lei do Poder Executivo municipal para o cumprimento da Resolução nº 418/2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina a inspeção veicular ambiental. Os vereadores vão debater e votar a cobrança – valor, forma de pagamento e locais de arrecadação – da taxa de inspeção veicular ambiental. Ao mesmo tempo, os vereadores aprovarão a destinação do dinheiro a ser arrecadado com multas.
Em Campo Grande a inspeção começará a ser feita a partir de abril de 2012, num trabalho conjunto das secretarias de meio ambiente da capital e do estado; do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul e da Agetran. Inicialmente, a capital sul-mato-grossense adotaria o valor cobrado na cidade de São Paulo, ou seja, de R$ 61,98, que é alto e vem sendo contestado pela Câmara da capital paulista. Para o gerente da Auto Master (Distribuidor Ford), Fernando Oliveira, essa cobrança poderá recair sobre o consumidor, que recolheria a taxa de inspeção juntamente com o valor pago pelo licenciamento do veículo.
Carros antigos
Quem tem carro novo, despreocupe-se. Mas se estiver com veículos antigos, mais poluidores – seja automóvel, utilitário, ônibus ou caminhão – prepare-se porque eles certamente serão reprovados no exame. E se continuarem circulando, seus proprietários estarão sujeitos ao pagamento de multas.
Um dos integrantes do grupo que firmará convênio para fazer a inspeção, o Imasul espera um proveitoso encaminhamento dos métodos da inspeção até o final do ano. "Estudamos com a prefeitura os melhores meios de fazer esse trabalho, e um deles será a possibilidade de monitorar o controle da qualidade do ar com segurança", explica o diretor de desenvolvimento Roberto Gonçalves. Ele garantiu que os laboratórios de testes funcionarão aqui mesmo.
O presidente do Sindicato dos Despachantes no Estado de Mato Grosso do Sul, Sebastião José da Silva, desconhece o número da frota de carros velhos – malconservados ou inservíveis – em Campo Grande. Por essa razão ele elogia a inspeção: "Acredito que o modelo a ser adotado aqui seja o paulista, o de melhor resultado, mas precisamos da descentralização por parte do Detran."
É que esse órgão emite as guias de licenciamento mediante o pagamento por meio do boleto bancário. Segundo SIlva, isso "impede o Detran de conhecer a real situação da frota." Segundo ele, a inspeção possibilita "ver a cara do carro."
Em São Paulo, radares no trânsito flagram veículos que não passaram pela inspeção veicular ambiental. São equipamentos dotados do sistema de Leitura Automática de Placas (LAP).
sábado, 5 de novembro de 2011
ONG ambiental WWF comemora 50 anos
ONG ambiental WWF comemora 50 anos
Para diretor da ONG, Jim Leape, grande vitória foi colocar o conceito de desenvolvimento sustentável na agenda pública
EFE
04/11/2011 16:33
Conhecida por várias gerações pela sua sigla WWF e seu símbolo, o urso panda, a ONG comemora meio século de existência durante o qual foi uma das vozes líderes em defesa da preservação do meio ambiente.
"Várias gerações no mundo todo cresceram com a WWF, milhares de pessoas aderiram à nossa causa, conscientizadas da importância de preservar os recursos naturais", disse o diretor-geral da WWF Internacional, Jim Leape, na sede central da organização em Gland, na Suíça.
Questionado sobre qual seria a maior conquista da WWF nestes 50 anos, Leape escolhe a introdução do conceito de "desenvolvimento sustentável", em 1972, junto com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). A existência desse conceito seria impensável sem a experiência de uma década de conscientização social que a WWF já acumulava.
Isto pode parecer uma conquista menor se comparada com a sobrevivência do urso panda ou com a campanha de 2010 para salvar o tigre asiático, que contou pela primeira vez com o compromisso de governos de todos os países que abrigam esta espécie, como China, Índia e Indonésia.
No entanto, para Leape, a introdução do conceito de desenvolvimento sustentável na agenda pública representa um "ponto de inflexão" na maneira de abordar a conservação do meio ambiente, porque muita gente entendeu que o ritmo de crescimento voraz que marcou o século passado era "pão para hoje, mas fome para amanhã".
"Acho que podemos sentir orgulho de termos contribuído para criar uma consciência coletiva de que a proteção do meio ambiente requer um debate público sobre o desenvolvimento sustentável", afirmou Leape, que está há mais de 15 anos na WWF, seis deles no comando da entidade.
Apesar de todo o avanço no árduo caminho para salvar o planeta, a WWF sustenta que não chegou nem à metade do percurso, pois para suprir as atuais necessidades energéticas e de consumo do mundo seria necessário mais meio planeta.
"Usamos ao ano 50% a mais dos recursos que o planeta pode fornecer de maneira segura para garantir sua regeneração", denunciou o americano, de 55 anos. Ou seja, ainda estamos muito longe de alcançar a meta do "desenvolvimento sustentável".
Um dos efeitos mais nocivos do processo excessivo e voraz de crescimento do último século foi uma perda sem precedentes do número de espécies e de biodiversidade, que caiu em 30% desde 1970.
Mas nem tudo são más notícias no tema da conservação. Nestes últimos meses foi descoberta uma nova espécie de primatas no Brasil e, segundo um estudo recente da WWF, 90% do total de espécies que vivem no planeta - cerca de 8,7 milhões - ainda são desconhecidas.
"É um dado assombroso e encorajador, mas a contrapartida é que o número de espécies que já desapareceram pela ação do homem e que nem sequer chegamos a conhecer é provavelmente maior", lamentou.
O passo fundamental para conseguir um mundo melhor, que atinja esse estágio ideal de desenvolvimento sustentável, que preservaria a riqueza e biodiversidade do planeta e garantiria sua regeneração natural seria, segundo Leape, a conversão para um mundo alimentado exclusivamente por energias limpas e renováveis.
"Não só é possível, mas é algo absolutamente urgente e imperativo", explicou Leape, que chama de "dementes e cegos" os que ainda negam a mudança climática.
No entanto, o diretor da WWF - organização que emprega mais de 5 mil pessoas no mundo todo - é realista, e admite que os interesses das grandes companhias energéticas, especialmente as petrolíferas, são um grande empecilho para a "reconversão verde" do planeta.
Após analisar tudo o que foi consquistado até o momento e à luz dos desafios que o planeta ainda enfrenta, Leape afirmou que nos próximos 50 anos a WWF vai ter que trabalhar mais duro do que nos seus primeiros 50 anos de existência como "catalisador da mudança".
"É uma ironia cruel que na comemoração do nosso aniversário, quando vemos tudo o que conseguimos juntos, termos que pensar ainda que precisemos fazer muito mais", afirmou.
As emissões de carbono, a escassez de água, a poluição dos oceanos, o aquecimento global, a superexploração da pesca e a perda de biodiversidade são os problemas ambientais mais urgentes.
Para o principal dirigente da WWF, estes são os indicadores do "desprezo com o qual o homem, em sua vida urbana e moderna, continua tratando a natureza".
Para diretor da ONG, Jim Leape, grande vitória foi colocar o conceito de desenvolvimento sustentável na agenda pública
EFE
04/11/2011 16:33
Conhecida por várias gerações pela sua sigla WWF e seu símbolo, o urso panda, a ONG comemora meio século de existência durante o qual foi uma das vozes líderes em defesa da preservação do meio ambiente.
"Várias gerações no mundo todo cresceram com a WWF, milhares de pessoas aderiram à nossa causa, conscientizadas da importância de preservar os recursos naturais", disse o diretor-geral da WWF Internacional, Jim Leape, na sede central da organização em Gland, na Suíça.
Questionado sobre qual seria a maior conquista da WWF nestes 50 anos, Leape escolhe a introdução do conceito de "desenvolvimento sustentável", em 1972, junto com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). A existência desse conceito seria impensável sem a experiência de uma década de conscientização social que a WWF já acumulava.
Isto pode parecer uma conquista menor se comparada com a sobrevivência do urso panda ou com a campanha de 2010 para salvar o tigre asiático, que contou pela primeira vez com o compromisso de governos de todos os países que abrigam esta espécie, como China, Índia e Indonésia.
No entanto, para Leape, a introdução do conceito de desenvolvimento sustentável na agenda pública representa um "ponto de inflexão" na maneira de abordar a conservação do meio ambiente, porque muita gente entendeu que o ritmo de crescimento voraz que marcou o século passado era "pão para hoje, mas fome para amanhã".
"Acho que podemos sentir orgulho de termos contribuído para criar uma consciência coletiva de que a proteção do meio ambiente requer um debate público sobre o desenvolvimento sustentável", afirmou Leape, que está há mais de 15 anos na WWF, seis deles no comando da entidade.
Apesar de todo o avanço no árduo caminho para salvar o planeta, a WWF sustenta que não chegou nem à metade do percurso, pois para suprir as atuais necessidades energéticas e de consumo do mundo seria necessário mais meio planeta.
"Usamos ao ano 50% a mais dos recursos que o planeta pode fornecer de maneira segura para garantir sua regeneração", denunciou o americano, de 55 anos. Ou seja, ainda estamos muito longe de alcançar a meta do "desenvolvimento sustentável".
Um dos efeitos mais nocivos do processo excessivo e voraz de crescimento do último século foi uma perda sem precedentes do número de espécies e de biodiversidade, que caiu em 30% desde 1970.
Mas nem tudo são más notícias no tema da conservação. Nestes últimos meses foi descoberta uma nova espécie de primatas no Brasil e, segundo um estudo recente da WWF, 90% do total de espécies que vivem no planeta - cerca de 8,7 milhões - ainda são desconhecidas.
"É um dado assombroso e encorajador, mas a contrapartida é que o número de espécies que já desapareceram pela ação do homem e que nem sequer chegamos a conhecer é provavelmente maior", lamentou.
O passo fundamental para conseguir um mundo melhor, que atinja esse estágio ideal de desenvolvimento sustentável, que preservaria a riqueza e biodiversidade do planeta e garantiria sua regeneração natural seria, segundo Leape, a conversão para um mundo alimentado exclusivamente por energias limpas e renováveis.
"Não só é possível, mas é algo absolutamente urgente e imperativo", explicou Leape, que chama de "dementes e cegos" os que ainda negam a mudança climática.
No entanto, o diretor da WWF - organização que emprega mais de 5 mil pessoas no mundo todo - é realista, e admite que os interesses das grandes companhias energéticas, especialmente as petrolíferas, são um grande empecilho para a "reconversão verde" do planeta.
Após analisar tudo o que foi consquistado até o momento e à luz dos desafios que o planeta ainda enfrenta, Leape afirmou que nos próximos 50 anos a WWF vai ter que trabalhar mais duro do que nos seus primeiros 50 anos de existência como "catalisador da mudança".
"É uma ironia cruel que na comemoração do nosso aniversário, quando vemos tudo o que conseguimos juntos, termos que pensar ainda que precisemos fazer muito mais", afirmou.
As emissões de carbono, a escassez de água, a poluição dos oceanos, o aquecimento global, a superexploração da pesca e a perda de biodiversidade são os problemas ambientais mais urgentes.
Para o principal dirigente da WWF, estes são os indicadores do "desprezo com o qual o homem, em sua vida urbana e moderna, continua tratando a natureza".
terça-feira, 18 de outubro de 2011
MP pede inquérito da PF para apurar importação de lixo hospitalar
Jornal do Brasil
Hoje às 14h52 - Atualizada hoje às 14h56
MP pede inquérito da PF para apurar importação de lixo hospitalar
Alex Rodrigues
Tamanho do Texto:+A-AImprimirPublicidadeO Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco requisitou à Polícia Federal (PF) a abertura de inquérito para investigar a importação de toneladas de lixo hospitalar dos Estados Unidos por uma empresa têxtil de Pernambuco. Designada para o caso, a procuradora da República Carolina de Gusmão Furtado também abriu uma investigação administrativa para decidir se cabem medidas cíveis ambientais. As informações são da assessoria do MPF.
Ontem (17) à noite, a Polícia Civil pernambucana apreendeu em Caruaru (PE) mais 15 toneladas de tecido com a logomarca de hospitais norte-americanos. O material foi encontrado em um galpão inspecionado graças a mandados judiciais de busca e apreensão. O armazém fica no Bairro Universitário e pertence a empresa Na Intimidade, que funciona com o nome fantasia Império do Forro de Bolso.
Foi o terceiro estabelecimento da empresa onde as autoridades encontram pedaços de tecido e forros de bolso prontos para a venda com manchas que podem ser de sangue. Os retalhos também apresentam a logomarca de hospitais norte-americanos. O material guarda semelhanças com as 46 toneladas de lençóis, fronhas, toalhas de banho, batas, pijamas e roupas de bebês sujas de sangue retidas na semana passada, no Porto de Suape, em Pernambuco.
Os dois estabelecimentos que a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) já havia interditado com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ficam nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe e de Toritama, onde o tecido pode ser comprado por R$ 10 o quilo. Amostras do material recolhidas nos dois locais interditados foram enviadas ao Instituto de Criminalística para análise.
O suposto responsável pela Império dos Forros, Altair Moura, cujo nome consta em registros da empresa disponíveis para consulta na internet ainda não foi localizado. Somente com o resultado da investigação da PF o MPF irá definir que medidas deverão ser adotadas. O órgão sustenta haver indícios claros de, ao menos, três crimes: contrabando, uso de documento falso e crime ambiental.
Na sexta-feira (14), o inspetor-chefe da Alfândega da Receita Federal no Porto de Suape, Carlos Eduardo da Costa Oliveira, disse à Agência Brasil que é preciso saber se a empresa importadora responsável conhecia o conteúdo dos contêineres vindos dos Estados Unidos; se pretendia descartar o material indevidamente no Brasil ou se, mesmo tendo conhecimento da carga de lixo hospitalar, planejava usar o tecido sujo em sua produção.
Hoje às 14h52 - Atualizada hoje às 14h56
MP pede inquérito da PF para apurar importação de lixo hospitalar
Alex Rodrigues
Tamanho do Texto:+A-AImprimirPublicidadeO Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco requisitou à Polícia Federal (PF) a abertura de inquérito para investigar a importação de toneladas de lixo hospitalar dos Estados Unidos por uma empresa têxtil de Pernambuco. Designada para o caso, a procuradora da República Carolina de Gusmão Furtado também abriu uma investigação administrativa para decidir se cabem medidas cíveis ambientais. As informações são da assessoria do MPF.
Ontem (17) à noite, a Polícia Civil pernambucana apreendeu em Caruaru (PE) mais 15 toneladas de tecido com a logomarca de hospitais norte-americanos. O material foi encontrado em um galpão inspecionado graças a mandados judiciais de busca e apreensão. O armazém fica no Bairro Universitário e pertence a empresa Na Intimidade, que funciona com o nome fantasia Império do Forro de Bolso.
Foi o terceiro estabelecimento da empresa onde as autoridades encontram pedaços de tecido e forros de bolso prontos para a venda com manchas que podem ser de sangue. Os retalhos também apresentam a logomarca de hospitais norte-americanos. O material guarda semelhanças com as 46 toneladas de lençóis, fronhas, toalhas de banho, batas, pijamas e roupas de bebês sujas de sangue retidas na semana passada, no Porto de Suape, em Pernambuco.
Os dois estabelecimentos que a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) já havia interditado com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ficam nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe e de Toritama, onde o tecido pode ser comprado por R$ 10 o quilo. Amostras do material recolhidas nos dois locais interditados foram enviadas ao Instituto de Criminalística para análise.
O suposto responsável pela Império dos Forros, Altair Moura, cujo nome consta em registros da empresa disponíveis para consulta na internet ainda não foi localizado. Somente com o resultado da investigação da PF o MPF irá definir que medidas deverão ser adotadas. O órgão sustenta haver indícios claros de, ao menos, três crimes: contrabando, uso de documento falso e crime ambiental.
Na sexta-feira (14), o inspetor-chefe da Alfândega da Receita Federal no Porto de Suape, Carlos Eduardo da Costa Oliveira, disse à Agência Brasil que é preciso saber se a empresa importadora responsável conhecia o conteúdo dos contêineres vindos dos Estados Unidos; se pretendia descartar o material indevidamente no Brasil ou se, mesmo tendo conhecimento da carga de lixo hospitalar, planejava usar o tecido sujo em sua produção.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Projeto 'Verão ambiental: essa é nossa praia' é lançado, em PE
17/10/2011 11h52 - Atualizado em 17/10/2011 21h14
Projeto 'Verão ambiental: essa é nossa praia' é lançado, em PE
A ação envolve prefeituras, órgãos ambientais e trabalhadores das praias.
O objetivo é sensibilizar as pessoas para a preservação do meio ambiente.
Do G1 PE, com informações do Bom Dia PE
A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) lançou nesta segunda (17) a campanha para sensibilizar a população sobre a importância da preservação das áreas litorâneas, sobretudo no período de veraneio. O projeto “Verão ambiental: essa é a nossa praia!”, em sua segunda edição, vai atuar em 15 das 21 cidades litorâneas do Estado e envolve prefeituras, órgãos ambientais e trabalhadores das praias em uma ação de conscientização que visa a conservação do litoral. No ano passado, apenas cinco cidades estavam envolvidas.
A capacitação dos gestores ambientais e ações de conscientização de banhistas, através de panfletos, estão entre as ações do projeto, que começa neste mês de outubro e se estende até fevereiro de 2012. “Percebemos uma mudança de postura da população, como não deixar lixo na praia e não levar animais. A proibição existe, mas a população por vezes desconhece a lei. A educação ambiental visa conscientizar essas pessoas. A fiscalização também faz parte do projeto”, explica o diretor-presidente da CPRH, Hélio Gurgel.
Desde o ano passado, a Agência instalou um esquema de monitoramento das praias, dados que serão confrontados com os que forem recolhidos nesta edição do projeto. “Ainda não temos como avaliar a evolução do quadro”, conta Gurgel, que ainda ressalta a importância do litoral para o Estado. “Pernambuco tem 56% de sua população morando na sua faixa litorânea. São quase 5 milhões de pessoas que se tornam usuárias do litoral, seja para lazer ou para atividades econômicas”, diz.
O envolvimento de grupos da sociedade civil, como associações de buggys e de barraqueiros, também foram importantes para o sucesso do projeto. “Está sendo combatido não só a questão do recolhimento do material descartado, mas o destino desse lixo, pois ele afeta a vida marinha, a balneabilidade da praia e a saúde humana”, afirma Gurgel.
Nesta segunda, foi lançada também uma cartilha contendo informações sobre os principais problemas existentes e orientações para as pessoas que frequentam as praias. O material foi elaborado a partir de informações e conteúdos apresentados e discutidos pelos representantes dos setores dos municípios que participaram das oficinas de educação ambiental do ano passado.
As ações deste ano vão acontecer nos munícipios de Barreiros, Cabo de Santo Agostinho, Goiana, Igarassu, Ipojuca, Ilha de Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Recife, Rio Formoso, Sirinhaém, São José da Coroa Grande e Tamandaré.
Na praia de Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, a delimitação da área de visitação dos corais foi uma das medidas adotadas para preservar a fauna e a flora marinha. A pesca no local foi proibida.Segundo o coordenador de pesca do Ibama, Davson Oliveira, equipes do órgão realizam fiscalizações na praia. “Nos pontos comerciais onde são encontrados os corais retirados irregularmente é aplicada uma multa que varia de R$ 500 a R$ 50 mil, e mais R$ 20 por kg ou unidade do calcário encontrado”, explica.
O coordenador também afirma que os pescadores da região ajudam na preservação. “Em Porto de Galinhas os pescadores já estão conscientizados de que não podem utilizar aquelas faixas delimitadas, isso é bom para o meio ambiente”, comenta.
Projeto 'Verão ambiental: essa é nossa praia' é lançado, em PE
A ação envolve prefeituras, órgãos ambientais e trabalhadores das praias.
O objetivo é sensibilizar as pessoas para a preservação do meio ambiente.
Do G1 PE, com informações do Bom Dia PE
A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) lançou nesta segunda (17) a campanha para sensibilizar a população sobre a importância da preservação das áreas litorâneas, sobretudo no período de veraneio. O projeto “Verão ambiental: essa é a nossa praia!”, em sua segunda edição, vai atuar em 15 das 21 cidades litorâneas do Estado e envolve prefeituras, órgãos ambientais e trabalhadores das praias em uma ação de conscientização que visa a conservação do litoral. No ano passado, apenas cinco cidades estavam envolvidas.
A capacitação dos gestores ambientais e ações de conscientização de banhistas, através de panfletos, estão entre as ações do projeto, que começa neste mês de outubro e se estende até fevereiro de 2012. “Percebemos uma mudança de postura da população, como não deixar lixo na praia e não levar animais. A proibição existe, mas a população por vezes desconhece a lei. A educação ambiental visa conscientizar essas pessoas. A fiscalização também faz parte do projeto”, explica o diretor-presidente da CPRH, Hélio Gurgel.
Desde o ano passado, a Agência instalou um esquema de monitoramento das praias, dados que serão confrontados com os que forem recolhidos nesta edição do projeto. “Ainda não temos como avaliar a evolução do quadro”, conta Gurgel, que ainda ressalta a importância do litoral para o Estado. “Pernambuco tem 56% de sua população morando na sua faixa litorânea. São quase 5 milhões de pessoas que se tornam usuárias do litoral, seja para lazer ou para atividades econômicas”, diz.
O envolvimento de grupos da sociedade civil, como associações de buggys e de barraqueiros, também foram importantes para o sucesso do projeto. “Está sendo combatido não só a questão do recolhimento do material descartado, mas o destino desse lixo, pois ele afeta a vida marinha, a balneabilidade da praia e a saúde humana”, afirma Gurgel.
Nesta segunda, foi lançada também uma cartilha contendo informações sobre os principais problemas existentes e orientações para as pessoas que frequentam as praias. O material foi elaborado a partir de informações e conteúdos apresentados e discutidos pelos representantes dos setores dos municípios que participaram das oficinas de educação ambiental do ano passado.
As ações deste ano vão acontecer nos munícipios de Barreiros, Cabo de Santo Agostinho, Goiana, Igarassu, Ipojuca, Ilha de Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Recife, Rio Formoso, Sirinhaém, São José da Coroa Grande e Tamandaré.
Na praia de Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, a delimitação da área de visitação dos corais foi uma das medidas adotadas para preservar a fauna e a flora marinha. A pesca no local foi proibida.Segundo o coordenador de pesca do Ibama, Davson Oliveira, equipes do órgão realizam fiscalizações na praia. “Nos pontos comerciais onde são encontrados os corais retirados irregularmente é aplicada uma multa que varia de R$ 500 a R$ 50 mil, e mais R$ 20 por kg ou unidade do calcário encontrado”, explica.
O coordenador também afirma que os pescadores da região ajudam na preservação. “Em Porto de Galinhas os pescadores já estão conscientizados de que não podem utilizar aquelas faixas delimitadas, isso é bom para o meio ambiente”, comenta.
sábado, 15 de outubro de 2011
Dia do Consumo Consciente vai estimular preservação ambiental
Hoje às 14h00 - Atualizada hoje às 14h02
Dia do Consumo Consciente vai estimular preservação ambiental
O Ministério do Meio Ambiente promove hoje (15) o Dia do Consumo Consciente. Uma série de atividades para estimular o uso da sacola retornável e reduzir o consumo de sacos plásticos que prejudicam o meio ambiente. A ideia é recusar, durante as 24h do dia, as tão famosas sacolinhas. O objetivo é despertar a consciência do público para os problemas sociais, econômicos, ambientais e políticos causados por padrões de produção, consumo excessivo e insustentáveis praticados.
“Um consumidor consciente é aquele que faz escolhas inteligentes para sua qualidade de vida, para respeitar os limites do planeta e para respeitar as outras pessoas”, disse a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samira Crespo
O ministério está promovendo uma campanha em quatro cidades brasileiras: Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Em parceria com o Metrô, estão sendo colocados contêineres e coletores em estações definidas. Do dia 14 até o dia 26 de outubro, serão coletados todos os materiais eletroeletrônicos que os consumidores quiserem descartar. A meta é coletar 50 toneladas de lixo eletrônico. O material recolhido será reaproveitado ou descartado de forma correta, sem danos para o meio ambiente.
“Tudo que a gente joga fora hoje pode voltar para economia, pode ter uma utilidade, tem valor econômico. Não tem mais nada na nossa sociedade que a gente possa desperdiçar”, disse Samira Crespo em entrevista ao programa Revista Brasil. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, 17,5% da população brasileira têm lixo eletrônico em casa.
O Instituto Akatu (organização não governamental que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente) quer comemorar o Dia do Consumo Consciente de uma forma diferente, ocupando praças e parques em todo o país no domingo (16), com um convite para realizar piqueniques.
Dia do Consumo Consciente vai estimular preservação ambiental
O Ministério do Meio Ambiente promove hoje (15) o Dia do Consumo Consciente. Uma série de atividades para estimular o uso da sacola retornável e reduzir o consumo de sacos plásticos que prejudicam o meio ambiente. A ideia é recusar, durante as 24h do dia, as tão famosas sacolinhas. O objetivo é despertar a consciência do público para os problemas sociais, econômicos, ambientais e políticos causados por padrões de produção, consumo excessivo e insustentáveis praticados.
“Um consumidor consciente é aquele que faz escolhas inteligentes para sua qualidade de vida, para respeitar os limites do planeta e para respeitar as outras pessoas”, disse a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samira Crespo
O ministério está promovendo uma campanha em quatro cidades brasileiras: Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Em parceria com o Metrô, estão sendo colocados contêineres e coletores em estações definidas. Do dia 14 até o dia 26 de outubro, serão coletados todos os materiais eletroeletrônicos que os consumidores quiserem descartar. A meta é coletar 50 toneladas de lixo eletrônico. O material recolhido será reaproveitado ou descartado de forma correta, sem danos para o meio ambiente.
“Tudo que a gente joga fora hoje pode voltar para economia, pode ter uma utilidade, tem valor econômico. Não tem mais nada na nossa sociedade que a gente possa desperdiçar”, disse Samira Crespo em entrevista ao programa Revista Brasil. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, 17,5% da população brasileira têm lixo eletrônico em casa.
O Instituto Akatu (organização não governamental que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente) quer comemorar o Dia do Consumo Consciente de uma forma diferente, ocupando praças e parques em todo o país no domingo (16), com um convite para realizar piqueniques.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Balneário no Piauí recebe 100 mil peixes para conter ataque de piranhas
Balneário no Piauí recebe 100 mil peixes para conter ataque de piranhas
Por Redação Yahoo! Brasil
Yahoo! Notícias – 5 horas atrás
Barragem recebeu 100 mil tilápias para controlar superpopulação de piranhas
Os banhistas que procuravam descanso e diversão na barragem do Bezerro – no município de José de Freitas (a 52 quilômetros de Teresina), no Piauí – sofreram ataques de piranhas nos últimos dois meses. Pelo menos cem pessoas deram entrada no hospital da cidade com mordidas no calcanhar e nos dedos dos pés.
Para controlar a superpopulação da espécie, o Ibama e o Sindpesca colocaram 100 mil de tilápias na região. As tilápias têm a função de atacar e servir de alimento das piranhas, sem que elas ataquem o ser humano. Até novembro, a barragem vai receber mais 200 mil peixes das espécies tucunaré e traíra para que a cadeia volte ao equilíbrio.
No último mês, a Semar (Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí) realizou uma pescaria de piranhas com malha de pesca, em caráter excepcional, para ajudar na redução da espécie. A ação coletou duas mil piranhas, que foram distribuídas à comunidade. Do total, 62% eram piranhas (principalmente as vermelhas, mais agressivas) e 10% eram traíra (outro peixe carnívoro). Foram pescados poucos tucunarés e pirandebas.
A superpopulação de piranhas na barragem se deve à pesca irregular de tucunarés e traíras, predadores naturais dos ovos das piranhas. “Essa ação serviu para verificar a quantidade de piranhas, promover um equilíbrio ambiental e ainda oferecer alimento à comunidade. Percebemos que estava faltando alimento para as piranhas. Os ataques eram ocasiocados pela fome”, comenta o engenheiro de pesca e analista ambiental do Ibama Antônio Reis.
Outra providência que deve ser tomada pela prefeitura de José de Freitas é a instalação de uma tela de contenção para isolar área de banho com uma tela.
As piranhas são espécies que vivem em praticamente todos os rios do Brasil. “Elas penetram em lagoas marginais e em alguns reservatórios que se comunicam com o rio em épocas de chuva. As piranhas só não pulam quedas d’água com mais de 1,5 metro de altura”, esclarece o analista ambiental.
Por Redação Yahoo! Brasil
Yahoo! Notícias – 5 horas atrás
Barragem recebeu 100 mil tilápias para controlar superpopulação de piranhas
Os banhistas que procuravam descanso e diversão na barragem do Bezerro – no município de José de Freitas (a 52 quilômetros de Teresina), no Piauí – sofreram ataques de piranhas nos últimos dois meses. Pelo menos cem pessoas deram entrada no hospital da cidade com mordidas no calcanhar e nos dedos dos pés.
Para controlar a superpopulação da espécie, o Ibama e o Sindpesca colocaram 100 mil de tilápias na região. As tilápias têm a função de atacar e servir de alimento das piranhas, sem que elas ataquem o ser humano. Até novembro, a barragem vai receber mais 200 mil peixes das espécies tucunaré e traíra para que a cadeia volte ao equilíbrio.
No último mês, a Semar (Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí) realizou uma pescaria de piranhas com malha de pesca, em caráter excepcional, para ajudar na redução da espécie. A ação coletou duas mil piranhas, que foram distribuídas à comunidade. Do total, 62% eram piranhas (principalmente as vermelhas, mais agressivas) e 10% eram traíra (outro peixe carnívoro). Foram pescados poucos tucunarés e pirandebas.
A superpopulação de piranhas na barragem se deve à pesca irregular de tucunarés e traíras, predadores naturais dos ovos das piranhas. “Essa ação serviu para verificar a quantidade de piranhas, promover um equilíbrio ambiental e ainda oferecer alimento à comunidade. Percebemos que estava faltando alimento para as piranhas. Os ataques eram ocasiocados pela fome”, comenta o engenheiro de pesca e analista ambiental do Ibama Antônio Reis.
Outra providência que deve ser tomada pela prefeitura de José de Freitas é a instalação de uma tela de contenção para isolar área de banho com uma tela.
As piranhas são espécies que vivem em praticamente todos os rios do Brasil. “Elas penetram em lagoas marginais e em alguns reservatórios que se comunicam com o rio em épocas de chuva. As piranhas só não pulam quedas d’água com mais de 1,5 metro de altura”, esclarece o analista ambiental.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
CMN aprova regulamentação de fundo para o clima
estadao.com.br, Atualizado: 14/9/2011 16:09
CMN aprova regulamentação de fundo para o clima
BRASÍLIA - O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em reunião extraordinária realizada nesta terça, 13, a regulamentação dos financiamentos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Nas operações diretas, os juros cobrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) serão de 4,5% ao ano. Já nas indiretas, as taxas cobradas pelas instituições financeiras serão de 3% ao ano, mais 0,9% ao ano se os tomadores tiverem renda anual de até R$ 90 milhões. Os demais pagarão uma taxa adicional de 1,4% ao ano, totalizando 4,4% ao ano.
Além disso, cada modalidade de financiamento contará ainda com taxas adicionais. Para as atividades de combate à desertificação, por exemplo, esse adicional será de 1,6 ponto porcentual, com prazo de até oito anos, incluídos dois anos de carência.
Já para as atividades relativas à energia solar e das marés, o adicional será de apenas 1,1 ponto porcentual, com prazo de 15 anos, com oito de carência. Para energia eólica, biomassa e produção de carvão vegetal, o adicional chega a 5 ponto porcentual sobre as taxas cobradas pelos bancos.
CMN aprova regulamentação de fundo para o clima
BRASÍLIA - O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em reunião extraordinária realizada nesta terça, 13, a regulamentação dos financiamentos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Nas operações diretas, os juros cobrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) serão de 4,5% ao ano. Já nas indiretas, as taxas cobradas pelas instituições financeiras serão de 3% ao ano, mais 0,9% ao ano se os tomadores tiverem renda anual de até R$ 90 milhões. Os demais pagarão uma taxa adicional de 1,4% ao ano, totalizando 4,4% ao ano.
Além disso, cada modalidade de financiamento contará ainda com taxas adicionais. Para as atividades de combate à desertificação, por exemplo, esse adicional será de 1,6 ponto porcentual, com prazo de até oito anos, incluídos dois anos de carência.
Já para as atividades relativas à energia solar e das marés, o adicional será de apenas 1,1 ponto porcentual, com prazo de 15 anos, com oito de carência. Para energia eólica, biomassa e produção de carvão vegetal, o adicional chega a 5 ponto porcentual sobre as taxas cobradas pelos bancos.
sábado, 17 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Crocodilo gigante é capturado nas Filipinas
Crocodilo gigante é capturado nas Filipinas
Por Redação Yahoo! Brasil
Yahoo! Notícias – 4 horas atrás
Animal tem 6,5 metros de comprimento
Moradores de Bunawan, nas Filipinas, capturaram um crocodilo fêmea de 6,5 metros de comprimento. Segundo relatos, o animal é responsável pela morte de vários moradores da região.
O crocodilo vai virar atração em uma área de ecoturismo da cidade.
Por Redação Yahoo! Brasil
Yahoo! Notícias – 4 horas atrás
Animal tem 6,5 metros de comprimento
Moradores de Bunawan, nas Filipinas, capturaram um crocodilo fêmea de 6,5 metros de comprimento. Segundo relatos, o animal é responsável pela morte de vários moradores da região.
O crocodilo vai virar atração em uma área de ecoturismo da cidade.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Código Florestal ...
Ministra: novo Código Florestal não fecha regulação ambiental
31 de agosto de 2011 • 15h50 • atualizado às 15h59 Comentários
Izabella Teixeira participou das comemorações do 30º aniversário da criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)
Reduzir Normal Aumentar Imprimir A aprovação do novo Código Florestal Brasileiro, ainda em tramitação no Senado Federal, "não fechará a questão da regulação no meio ambiente", segundo entendimento da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Mesmo depois de aprovado, a população, os investidores e os gestores ambientais precisarão compreender o alcance da política ambiental. "Há muito mais coisas que devem também ser visualizadas na política ambiental, que já conta com a compreensão da nova classe média quanto à necessidade de sustentabilidade no uso dos recursos naturais", disse.
Será necessário, conforme Izabella Teixeira, promover a harmonização da política federal com as políticas estaduais e municipais de meio ambiente.
A ministra participou nesta quarta-feira de uma solenidade no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que comemorou os 30 anos de criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Entre as questões recorrentes do momento, a ministra cita os danos decorrentes do uso de agrotóxicos, "com o agravante de que entram no País até mesmo por contrabando, e que estão sendo repelidos por muitos agricultores. O Brasil é o país que mais consome esses produtos no mundo e são muito sérios os efeitos negativos que vêm causando à saúde da população".
O debate mundial que está acontecendo sobre o meio ambiente, de acordo com Izabella Teixeira, "tem a ver com o futuro do planeta, mais que com o futuro do meio ambiente em si, por isso, o assunto começa a ganhar espaço em todas as agendas sociais no mundo".
A Amazônia, segundo a ministra, é sempre lembrada como exemplo de patrimônio a ser cuidado, mas é preciso também que cada um conheça a realidade da sua própria cidade, o que está acontecendo com o lixo doméstico, com os rejeitos do comércio e da indústria, que também representam riscos para o meio ambiente.
31 de agosto de 2011 • 15h50 • atualizado às 15h59 Comentários
Izabella Teixeira participou das comemorações do 30º aniversário da criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)
Reduzir Normal Aumentar Imprimir A aprovação do novo Código Florestal Brasileiro, ainda em tramitação no Senado Federal, "não fechará a questão da regulação no meio ambiente", segundo entendimento da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Mesmo depois de aprovado, a população, os investidores e os gestores ambientais precisarão compreender o alcance da política ambiental. "Há muito mais coisas que devem também ser visualizadas na política ambiental, que já conta com a compreensão da nova classe média quanto à necessidade de sustentabilidade no uso dos recursos naturais", disse.
Será necessário, conforme Izabella Teixeira, promover a harmonização da política federal com as políticas estaduais e municipais de meio ambiente.
A ministra participou nesta quarta-feira de uma solenidade no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que comemorou os 30 anos de criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Entre as questões recorrentes do momento, a ministra cita os danos decorrentes do uso de agrotóxicos, "com o agravante de que entram no País até mesmo por contrabando, e que estão sendo repelidos por muitos agricultores. O Brasil é o país que mais consome esses produtos no mundo e são muito sérios os efeitos negativos que vêm causando à saúde da população".
O debate mundial que está acontecendo sobre o meio ambiente, de acordo com Izabella Teixeira, "tem a ver com o futuro do planeta, mais que com o futuro do meio ambiente em si, por isso, o assunto começa a ganhar espaço em todas as agendas sociais no mundo".
A Amazônia, segundo a ministra, é sempre lembrada como exemplo de patrimônio a ser cuidado, mas é preciso também que cada um conheça a realidade da sua própria cidade, o que está acontecendo com o lixo doméstico, com os rejeitos do comércio e da indústria, que também representam riscos para o meio ambiente.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Bactérias Transgênicas podem limpar águas poluídas com Mercúrio
Bactérias transgênicas podem limpar águas poluídas com mercúrio
(AFP) – Há 14 horas
PARIS — Bactérias transgênicas que suportam altas doses de mercúrio poderiam sanear seu entorno, facilitando a limpeza de áreas contaminadas com este metal, afirmam cientistas da Universidade Interamericana do Porto Rico.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), anualmente, a indústria química e a mineração vertem 6.000 toneladas de mercúrio no ambiente. Esse metal, que pode entrar na cadeia alimentar, é muito tóxico, sobretudo na forma de metilmercúrio, para humanos e animais.
Oscar Ruiz e seus colegas da Universidade Interamericana do Porto Rico consideram que as bactérias transgênicas que criaram são "uma alternativa" às custosas técnicas de descontaminação adotadas atualmente.
Capazes de proliferar em uma solução contendo 24 vezes a dose mortal de mercúrio para bactérias não resistentes, as cepas transgênicas conseguiram absorver em cinco dias 80% do mercúrio contido no líquido, segundo estudo publicado em Londres pela BMC Biotechnology, revista científica que pode ser consultada gratuitamente na internet.
As bactérias 'Escherichia coli' se tornaram resistentes a altas concentrações de mercúrio, graças à inserção de um gene que permite a elas produzir metalotioneína, proteína que desempenha um papel de desintoxicação no organismo de ratos.
Trata-se, segundo os cientistas, do "primeiro estudo" que prova que a metalotioneína "garante uma resistência ao mercúrio e permite sua acumulação na bactéria", que o absorve.
O mercúrio recuperado pelas bactérias nas áreas contaminadas poderia ser utilizado em novas aplicações industriais, segundo a equipe de cientistas.
As bactérias transgênicas demonstraram, no estudo, ser capazes de extrair mercúrio de um líquido, de forma que "a primeira e principal aplicação poderia ser recuperar o mercúrio na água e em outros líquidos", explicou Ruiz em e-mail à AFP.
Não se descarta seu uso a longo prazo para a descontaminação.
"Temos ideias de como poderia funcionar", afirmou Ruiz, convencido de que seria mais barato que os sistemas atuais.
(AFP) – Há 14 horas
PARIS — Bactérias transgênicas que suportam altas doses de mercúrio poderiam sanear seu entorno, facilitando a limpeza de áreas contaminadas com este metal, afirmam cientistas da Universidade Interamericana do Porto Rico.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), anualmente, a indústria química e a mineração vertem 6.000 toneladas de mercúrio no ambiente. Esse metal, que pode entrar na cadeia alimentar, é muito tóxico, sobretudo na forma de metilmercúrio, para humanos e animais.
Oscar Ruiz e seus colegas da Universidade Interamericana do Porto Rico consideram que as bactérias transgênicas que criaram são "uma alternativa" às custosas técnicas de descontaminação adotadas atualmente.
Capazes de proliferar em uma solução contendo 24 vezes a dose mortal de mercúrio para bactérias não resistentes, as cepas transgênicas conseguiram absorver em cinco dias 80% do mercúrio contido no líquido, segundo estudo publicado em Londres pela BMC Biotechnology, revista científica que pode ser consultada gratuitamente na internet.
As bactérias 'Escherichia coli' se tornaram resistentes a altas concentrações de mercúrio, graças à inserção de um gene que permite a elas produzir metalotioneína, proteína que desempenha um papel de desintoxicação no organismo de ratos.
Trata-se, segundo os cientistas, do "primeiro estudo" que prova que a metalotioneína "garante uma resistência ao mercúrio e permite sua acumulação na bactéria", que o absorve.
O mercúrio recuperado pelas bactérias nas áreas contaminadas poderia ser utilizado em novas aplicações industriais, segundo a equipe de cientistas.
As bactérias transgênicas demonstraram, no estudo, ser capazes de extrair mercúrio de um líquido, de forma que "a primeira e principal aplicação poderia ser recuperar o mercúrio na água e em outros líquidos", explicou Ruiz em e-mail à AFP.
Não se descarta seu uso a longo prazo para a descontaminação.
"Temos ideias de como poderia funcionar", afirmou Ruiz, convencido de que seria mais barato que os sistemas atuais.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Cogumelo que emite luz...
Cogumelo que emite luz é encontrado no Brasil após 170 anos
BBC Brasil
"Crédito: Cassius V.Stevani_IQ_USP"
A pesquisa do grupo de cientistas da USP e das universidades americanas de San Francisco e de Hilo, no Havaí, será publicada na revista científica Mycologia.
O Neonothopanus gardneri é o maior fungo bioluminescente do Brasil e um dos maiores do mundo.
'Já tinha encontrado alguns cogumelos que emitem luz no Brasil, mas menores, alguns do tamanho de um fio de cabelo', disse à BBC Brasil o professor Cassius Vinicius Stevani, do Instituto de Química da USP.
'Este foi o maior, um grupo deles emite quantidade considerável de luz', afirmou.
'Flor de coco'
BBC Brasil
"Crédito: Cassius V.Stevani_IQ_USP"
Chamado pelos locais de 'flor de coco', o fungo bioluminescente foi classificado como Agaricus gardeni e não foi mais visto desde então.
'Fiquei sabendo que existiam ainda fungos assim por volta de 2001. Nos anos seguintes, me chegavam relatos de Tocantins e Goiás de um cogumelo grande, amarelo, que emitia uma luz', diz Stevani.
'Mas fotografia mesmo vi só em 2005, uma tirada no Piauí', afirma ele, que já participou de expedições noturnas para a coleta do cogumelo.
'As buscas acontecem em noites escuras, de lua nova, com as lanternas desligadas', explica.
Curiosamente, o cogumelo ainda é conhecido popularmente em várias partes do país como 'flor de coco'.
Existem 71 espécies de fungos que emitem luz, 12 delas estão presentes no Brasil .
A ciência ainda não desvendou o processo químico que permite que o fungo produza luz, nem a razão disso.
Uma das teses consideradas é a de que a luz é emitida para atrair insetos noturnos, ajudando os fungos a dispersar seus esporos para a reprodução. Outra diz que a luz atrai insetos predadores que atacam insetos menores que se alimentam do fungo.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
terça-feira, 21 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
MPF entra com ação contra licença para Belo Monte
MPF entra com ação contra licença para Belo Monte
Qui, 27 Jan, 07h21
O Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) ajuizou hoje ação civil pública contra a licença para instalação do canteiro de obras da hidrelétrica Belo Monte, emitida ontem pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Na ação, apresentada na 9ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Pará, os procuradores da República pedem uma liminar para suspender os efeitos da licença do canteiro e a autorização para supressão vegetal até que o mérito dessa ação seja apreciado pela Justiça.
PUBLICIDADE
Os procuradores do MPF-PA alegam que a Norte Energia, concessionária que irá construir e operar Belo Monte, não cumpriu boa parte das condicionantes previstas na licença prévia, que foi emitida no ano passado pelo Ibama. O entendimento do MPF é de que o órgão ambiental não deveria emitir a licença para instalação do canteiro de obras aos investidores. A hidrelétrica Belo Monte terá 11 mil megawatts de capacidade instalada e está localizada no Rio Xingu, no Pará.
Nesse contexto, consta no pedido de liminar do MPF-PA que a Justiça também proíba que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) repasse recursos para a Norte Energia enquanto as ações contra o empreendimento tramitarem na Justiça ou até que o consórcio cumpra todas as condicionantes da licença prévia.
Os procuradores também solicitam que a empresa seja obrigada a cumprir todas as condicionantes antes de solicitar a licença de instalação (LI) e que o Ibama só a conceda após a Norte Energia ter cumprido todas as exigências da LP. A ação civil pública é assinada pelos procuradores Bruno Araújo Soares valente, Bruno Alexandre Gütschow, Felício Pontes Jr, Daniel Cesar Azeredo Avelino e Ubiratan Cazetta.
Qui, 27 Jan, 07h21
O Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) ajuizou hoje ação civil pública contra a licença para instalação do canteiro de obras da hidrelétrica Belo Monte, emitida ontem pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Na ação, apresentada na 9ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Pará, os procuradores da República pedem uma liminar para suspender os efeitos da licença do canteiro e a autorização para supressão vegetal até que o mérito dessa ação seja apreciado pela Justiça.
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Os procuradores do MPF-PA alegam que a Norte Energia, concessionária que irá construir e operar Belo Monte, não cumpriu boa parte das condicionantes previstas na licença prévia, que foi emitida no ano passado pelo Ibama. O entendimento do MPF é de que o órgão ambiental não deveria emitir a licença para instalação do canteiro de obras aos investidores. A hidrelétrica Belo Monte terá 11 mil megawatts de capacidade instalada e está localizada no Rio Xingu, no Pará.
Nesse contexto, consta no pedido de liminar do MPF-PA que a Justiça também proíba que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) repasse recursos para a Norte Energia enquanto as ações contra o empreendimento tramitarem na Justiça ou até que o consórcio cumpra todas as condicionantes da licença prévia.
Os procuradores também solicitam que a empresa seja obrigada a cumprir todas as condicionantes antes de solicitar a licença de instalação (LI) e que o Ibama só a conceda após a Norte Energia ter cumprido todas as exigências da LP. A ação civil pública é assinada pelos procuradores Bruno Araújo Soares valente, Bruno Alexandre Gütschow, Felício Pontes Jr, Daniel Cesar Azeredo Avelino e Ubiratan Cazetta.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Tragédia no RJ (O Dia online)
18.01.11 às 08h52 > Atualizado em 18.01.11 às 09h33
Região Serrana contabiliza mais de 670 vítimas pelas chuvas
Rio - A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou novo balanço elevando para 676 o número de mortos pelas fortes chuvas na Região Serrana, que atinge seis municípios há uma semana.
São 319 mortes confirmadas em Nova Friburgo, 277 em Teresópolis, 56 em Itaipava (distrito de Teresópolis), 19 em Sumidouro, quatro em São José do Vale do Rio Preto e uma em Bom Jardim. O número de desabrigados e desalojados de toda a região já passa de 15 mil.
Região Serrana contabiliza mais de 670 vítimas pelas chuvas
Rio - A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou novo balanço elevando para 676 o número de mortos pelas fortes chuvas na Região Serrana, que atinge seis municípios há uma semana.
São 319 mortes confirmadas em Nova Friburgo, 277 em Teresópolis, 56 em Itaipava (distrito de Teresópolis), 19 em Sumidouro, quatro em São José do Vale do Rio Preto e uma em Bom Jardim. O número de desabrigados e desalojados de toda a região já passa de 15 mil.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Limpeza do Rio dos Sinos
Geral | 13/01/2011 | 12h00min (Letícia Barbieri)
Mutirão de limpeza retira até aparelho de TV do Rio dos Sinos
Pelo menos 20 sacos de 100 litros de lixo foram recolhidos da água, em São Leopoldo.
Televisores, máquina de datilografar, garrafas, roupas e sapatos foram alguns dos itens retirados esta manhã do Rio dos Sinos, em São Leopoldo. A iniciativa do Consórcio Pró-Sinos reuniu representantes de entidades e voluntários em um mutirão para tentar tirar um pouco do lixo jogado no rio.
O ato liderado pelo presidente do consórcio e prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT) , deu início aos trabalhos às 8h30min. Meia hora mais tarde, 20 sacos de 100 litros de lixo já haviam sido contabilizados. Voluntários percorreram outros pontos do rio, em quatro caiaques. Eles deverão trabalhar até o final do dia na limpeza.
Um novo mutirão será organizado para o dia 17 de março quando é comemorado o Dia do Rio. Até lá, entidades, representantes dos 22 municípios que compõem a bacia do Rio dos Sinos e voluntários serão mobilizados para o trabalho. Nesta quinta-feira, cerca de 30 pessoas se uniram à causa.
ZERO HORA
Mutirão de limpeza retira até aparelho de TV do Rio dos Sinos
Pelo menos 20 sacos de 100 litros de lixo foram recolhidos da água, em São Leopoldo.
Televisores, máquina de datilografar, garrafas, roupas e sapatos foram alguns dos itens retirados esta manhã do Rio dos Sinos, em São Leopoldo. A iniciativa do Consórcio Pró-Sinos reuniu representantes de entidades e voluntários em um mutirão para tentar tirar um pouco do lixo jogado no rio.
O ato liderado pelo presidente do consórcio e prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT) , deu início aos trabalhos às 8h30min. Meia hora mais tarde, 20 sacos de 100 litros de lixo já haviam sido contabilizados. Voluntários percorreram outros pontos do rio, em quatro caiaques. Eles deverão trabalhar até o final do dia na limpeza.
Um novo mutirão será organizado para o dia 17 de março quando é comemorado o Dia do Rio. Até lá, entidades, representantes dos 22 municípios que compõem a bacia do Rio dos Sinos e voluntários serão mobilizados para o trabalho. Nesta quinta-feira, cerca de 30 pessoas se uniram à causa.
ZERO HORA
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Chuvas
Por Marília Lopes - Central de Notícias, estadao.com.br, Atualizado: 8/1/2011 13:00
Na 1ª semana do ano, 16 cidades decretaram emergência em MG
SÃO PAULO - Apenas na primeira semana do ano, 16 cidades de Minas Gerais decretaram situação de emergência por conta das fortes chuvas que atingem o Estado. Segundo a Defesa Civil Estadual, desde outubro de 2010, 108 municípios foram afetados pelos temporais.
As cidades que decretaram situação de emergência nesta semana foram: Aimorés, Divinolândia de Minas, Engenheiro Caldas, Espírito Santo do Dourado, Eugenópolis, Goiabeira, Governador Valadares, Inconfidentes, Itabirinha, Lagos dos Patos, Matozinhos, Miraí, Morro do Pilar, Ouro Fino, São Geraldo do Baixio e Senador Cortês.
Na última quarta-feira, 5, foi confirmada a 16º morte pelas chuvas. Um homem, de 38 anos, morreu em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas. A casa em que José Maria da Silva estava desabou. Outras cinco pessoas, dentre elas quatro crianças, ficaram feridas.
O período de chuvas no Estado já contabiliza mais de dois mil desabrigados - pessoas que perderam tudo e precisam viver em abrigos públicos - e cerca de 13 mil desalojados, que estão em casas de parentes e amigos. De acordo com um balanço da Defesa Civil, mais de um milhão de pessoas já foram afetadas pelas chuvas em Minas. Até o momento, 4.068 casas foram danificadas e 157 destruídas.
Na 1ª semana do ano, 16 cidades decretaram emergência em MG
SÃO PAULO - Apenas na primeira semana do ano, 16 cidades de Minas Gerais decretaram situação de emergência por conta das fortes chuvas que atingem o Estado. Segundo a Defesa Civil Estadual, desde outubro de 2010, 108 municípios foram afetados pelos temporais.
As cidades que decretaram situação de emergência nesta semana foram: Aimorés, Divinolândia de Minas, Engenheiro Caldas, Espírito Santo do Dourado, Eugenópolis, Goiabeira, Governador Valadares, Inconfidentes, Itabirinha, Lagos dos Patos, Matozinhos, Miraí, Morro do Pilar, Ouro Fino, São Geraldo do Baixio e Senador Cortês.
Na última quarta-feira, 5, foi confirmada a 16º morte pelas chuvas. Um homem, de 38 anos, morreu em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas. A casa em que José Maria da Silva estava desabou. Outras cinco pessoas, dentre elas quatro crianças, ficaram feridas.
O período de chuvas no Estado já contabiliza mais de dois mil desabrigados - pessoas que perderam tudo e precisam viver em abrigos públicos - e cerca de 13 mil desalojados, que estão em casas de parentes e amigos. De acordo com um balanço da Defesa Civil, mais de um milhão de pessoas já foram afetadas pelas chuvas em Minas. Até o momento, 4.068 casas foram danificadas e 157 destruídas.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Estudo aponta corais como provas de mudança ‘radical’ em correntes atlânticas
05 / 01 / 2011- Estudo aponta corais como provas de mudança ‘radical’ em correntes atlânticas
Por clipping
A prova de uma mudança “radical” nas correntes oceânicas do Atlântico, que começou no início dos anos 70, pode ter sido encontrada nos corais, informaram cientistas nesta terça-feira (4), preocupados com as consequências climáticas.
Bioquímicos e oceanógrafos da Suíça, Canadá e Estados Unidos puderam observar que a corrente oceânica fria do Labrador, que desce ao longo da Costa Oeste dos Estados Unidos, perdeu sua influência para a corrente quente do Golfo, que vai em direção ao norte.
Esta mudança começou no “início dos anos 1970″ e “é única nos últimos 1.800 anos”, escreveram os cientistas no jornal da Academia Americana de Ciências (PNAS, em inglês).
Durante 2 mil anos, a Labrador foi mais forte do que a do Golfo, contou Carsten Schubert, do Instituto de Pesquisa da Água das Escolas Politécnicas Federais (Eawag).
“Agora, a corrente do sul está no topo, é verdadeiramente uma mudança radical”, declarou à AFP.
Para chegar a esta conclusão, os cientistas estudaram a assinatura isotópica do nitrogênio dos recifes de coral, que se alimentam de partículas orgânicas trazidas pelas correntes, analisando o crescimento de seus anéis coloridos em 700 anos.
As águas da corrente do Golfo são salgadas e ricas em partículas orgânicas, enquanto que as águas árticas da corrente do Labrador são pobres em alimentos para os corais.
Os pesquisadores acreditam ainda que “existe uma relação direta entre as variações de correntes oceânicas no Atlântico Norte e o aquecimento global causado pelas atividades humanas”, advertiu a Eawag, em comunicado.
Essas correntes possuem um papel importante no clima mundial, já que estão ligadas a uma oscilação do Atlântico (AMO).
A AMO é uma variação cíclica em grande escala da corrente atmosférica e oceânica no Atlântico Norte que aumenta e baixa alternativamente a temperatura da superfície do oceano e traz efeitos para as condições meteorológicas na Europa e nos Estados Unidos. (Fonte: Yahoo!)
Por clipping
A prova de uma mudança “radical” nas correntes oceânicas do Atlântico, que começou no início dos anos 70, pode ter sido encontrada nos corais, informaram cientistas nesta terça-feira (4), preocupados com as consequências climáticas.
Bioquímicos e oceanógrafos da Suíça, Canadá e Estados Unidos puderam observar que a corrente oceânica fria do Labrador, que desce ao longo da Costa Oeste dos Estados Unidos, perdeu sua influência para a corrente quente do Golfo, que vai em direção ao norte.
Esta mudança começou no “início dos anos 1970″ e “é única nos últimos 1.800 anos”, escreveram os cientistas no jornal da Academia Americana de Ciências (PNAS, em inglês).
Durante 2 mil anos, a Labrador foi mais forte do que a do Golfo, contou Carsten Schubert, do Instituto de Pesquisa da Água das Escolas Politécnicas Federais (Eawag).
“Agora, a corrente do sul está no topo, é verdadeiramente uma mudança radical”, declarou à AFP.
Para chegar a esta conclusão, os cientistas estudaram a assinatura isotópica do nitrogênio dos recifes de coral, que se alimentam de partículas orgânicas trazidas pelas correntes, analisando o crescimento de seus anéis coloridos em 700 anos.
As águas da corrente do Golfo são salgadas e ricas em partículas orgânicas, enquanto que as águas árticas da corrente do Labrador são pobres em alimentos para os corais.
Os pesquisadores acreditam ainda que “existe uma relação direta entre as variações de correntes oceânicas no Atlântico Norte e o aquecimento global causado pelas atividades humanas”, advertiu a Eawag, em comunicado.
Essas correntes possuem um papel importante no clima mundial, já que estão ligadas a uma oscilação do Atlântico (AMO).
A AMO é uma variação cíclica em grande escala da corrente atmosférica e oceânica no Atlântico Norte que aumenta e baixa alternativamente a temperatura da superfície do oceano e traz efeitos para as condições meteorológicas na Europa e nos Estados Unidos. (Fonte: Yahoo!)
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Seca RS
Clima
03/01/2011
17h54min
Região da fronteira do RS está sem chuva há mais de 90 dias
Seca deste verão já deixou prejuízos para produtores do sul do EstadoRicardo Cunha
Candiota (RS).
O La Niña tem castigado a metade sul do Rio Grande do Sul. Se no norte do Estado a soja e o milho se desenvolvem bem por causa da chuva regular, na fronteira com o Uruguai e Argentina algumas regiões estão há mais de 90 dias sem registro de precipitação.
– A última chuva foi em outubro. Depois, não caiu mais chuva. O que houve foram pequenas precipitações, de 10 milímetros. Nada que desse para recuperar a perda – conta a agricultora Olália da Silva.
03/01/2011
17h54min
Região da fronteira do RS está sem chuva há mais de 90 dias
Seca deste verão já deixou prejuízos para produtores do sul do EstadoRicardo Cunha
Candiota (RS).
O La Niña tem castigado a metade sul do Rio Grande do Sul. Se no norte do Estado a soja e o milho se desenvolvem bem por causa da chuva regular, na fronteira com o Uruguai e Argentina algumas regiões estão há mais de 90 dias sem registro de precipitação.
– A última chuva foi em outubro. Depois, não caiu mais chuva. O que houve foram pequenas precipitações, de 10 milímetros. Nada que desse para recuperar a perda – conta a agricultora Olália da Silva.
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