quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Código Florestal ...

Ministra: novo Código Florestal não fecha regulação ambiental


31 de agosto de 2011 • 15h50 • atualizado às 15h59 Comentários
Izabella Teixeira participou das comemorações do 30º aniversário da criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)

Reduzir Normal Aumentar Imprimir A aprovação do novo Código Florestal Brasileiro, ainda em tramitação no Senado Federal, "não fechará a questão da regulação no meio ambiente", segundo entendimento da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Mesmo depois de aprovado, a população, os investidores e os gestores ambientais precisarão compreender o alcance da política ambiental. "Há muito mais coisas que devem também ser visualizadas na política ambiental, que já conta com a compreensão da nova classe média quanto à necessidade de sustentabilidade no uso dos recursos naturais", disse.
Será necessário, conforme Izabella Teixeira, promover a harmonização da política federal com as políticas estaduais e municipais de meio ambiente.
A ministra participou nesta quarta-feira de uma solenidade no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que comemorou os 30 anos de criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Entre as questões recorrentes do momento, a ministra cita os danos decorrentes do uso de agrotóxicos, "com o agravante de que entram no País até mesmo por contrabando, e que estão sendo repelidos por muitos agricultores. O Brasil é o país que mais consome esses produtos no mundo e são muito sérios os efeitos negativos que vêm causando à saúde da população".
O debate mundial que está acontecendo sobre o meio ambiente, de acordo com Izabella Teixeira, "tem a ver com o futuro do planeta, mais que com o futuro do meio ambiente em si, por isso, o assunto começa a ganhar espaço em todas as agendas sociais no mundo".
A Amazônia, segundo a ministra, é sempre lembrada como exemplo de patrimônio a ser cuidado, mas é preciso também que cada um conheça a realidade da sua própria cidade, o que está acontecendo com o lixo doméstico, com os rejeitos do comércio e da indústria, que também representam riscos para o meio ambiente.



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