quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Um “tornado” de peixes no México

Por Felippe Canale
A fascinante vida marinha sempre nos surpreende e o fotógrafo e biólogo Octavio Aburto registrou um momento inesquecível na reserva marinha de Cabo Punto, no México.
Este fenômeno, no qual um enorme cardume nada em círculos, é conhecido como tornado de peixes.Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/blogs/para-curtir/assista-ao-v%C3%ADdeo-um-tornado-peixes-no-m%C3%A9xico-032308751.html

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Árvores também podem sofrer com mudanças climáticas

 Por Mariana Montenegro do Greenvana

Árvores também sofrem com climaQuando falamos de mudanças climáticas, percebemos que a maioria dos seres vivos estão sofrendo ou tendo que se adaptar de alguma forma a esse problema. E nem as árvores escaparam do perigo. Uma pesquisa feita na Universidade de Ulm, na Alemanha, revelou que a seca ocasionada pelas mudanças de temperatura pode causar um colapso no fluxo de água no interior das árvores.

No estudo, publicado na revista científica Nature, foram analisadas 226 árvores. Cerca de 70% delas apresentou dificuldades no funcionamento do xilema, fenômeno causado pela escassez de água que forma bolhas de ar entupindo os canais que a transportam da raiz para as folhas, ocasionando a morte de várias espécies. A descoberta pode ajudar em uma futura solução para salvar esses seres vivos tão importantes para a vida na Terra.

sábado, 24 de novembro de 2012

População de mico-leão-dourado cresce mais de 8 vezes

Por Equipe AE | Estadão Conteúdo

No início dos anos 1990, avistar um mico-leão-dourado na natureza era coisa raríssima. Fãs de calor e terras baixas, os macacos foram fortemente afetados pela perda de seu hábitat na baixada litorânea fluminense. Com apenas 2% de áreas remanescentes de Mata Atlântica naquela região, a população foi reduzida a cerca de 200 indivíduos e a espécie foi considerada criticamente ameaçada de extinção.
Provavelmente o maior símbolo da perda de biodiversidade no Brasil, o mico-leão mobilizou comunidades, cientistas e ambientalistas e, após 20 anos de seu projeto de salvamento, hoje ele vive uma situação um pouco mais confortável. Em 2003, quando passou de pouco mais de mil indivíduos, o animal conseguiu sair da categoria de criticamente ameaçado para a de apenas ameaçado pelo levantamento da União Internacional pela Conservação da Natureza.
Recentemente foram contabilizados 1.700 exemplares vivendo na área de oito municípios fluminenses: Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Cabo Frio, Armação dos Búzios, Saquarema, Rio Bonito e Araruama. É o único lugar no mundo onde o animal vive na natureza. Isso foi possível por causa de uma série de iniciativas que combinaram a reintrodução de indivíduos na natureza, estudos de reprodução e comportamento. Diariamente, voluntários vão à mata checar se há novos filhotes e como os animais estão se relacionando. Foram feitas transferências de indivíduos de um lugar para o outro, além da criação de novos grupos. Tudo para garantir mais variabilidade genética.
Outro esforço tão ou mais importante foi o de recuperar o hábitat do animal. Desde que começaram os trabalhos de salvamento da espécie, a oferta de área para o mico viver cresceu 140%. Atualmente, entre áreas florestais protegidas e corredores interligando esses remanescentes de Mata Atlântica, há cerca de 10 mil hectares. Na comemoração dos 20 anos da Associação Mico-Leão-Dourado, o desafio é aumentar ainda mais essa área onde esses animais vivem para permitir que se atinja uma população viável.
Olimpíada
Segundo Luis Paulo Ferraz, secretário executivo da associação, a meta é alcançar 2 mil indivíduos até 2025. Para isso, porém, é necessário mais que dobrar a área - para 25 mil hectares. Ferraz defende a candidatura do macaquinho a mascote da Olimpíada de 2016, no Rio. "Ele é a cara dos Jogos Olímpicos", brinca Ferraz, na expectativa de que a iniciativa possa angariar mais apoiadores para a proteção da espécie.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Empresas e governo têm de se alinhar pela sustentabilidade

Para ministra do Meio Ambiente, planejamento de longo prazo das empresas passa pelo acesso aos recursos naturais, e por isso estas devem participar da preservação com o governo

 
Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, no Fórum EXAME de Sustentabilidade 2012: negócios e desenvolvimento sustentável não estão em lados opostos da balança.
São Paulo – A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu hoje que o setor privado é imprescindível para a preservação dos recursos naturais do Brasil, com destaque para a água. E que o governo quer alinhar sua visão de negócios com as companhias em relação ao desenvolvimento sustentável. “Tem uma visão conservadora da empresa como usuária dos recursos. E tem uma visão contemporânea da empresa como estratégica para a gestão dos recursos. A primeira visão é de curto prazo. A segunda, de médio e longo prazos”, disse a ministra durante o Fórum EXAME de Sustentabilidade 2012, que debate nesta quarta-feira o futuro da água no país e no mundo.
A ministra reconheceu que a necessária participação do setor produtivo tem de ser acompanhada de mudanças na legislação. “A lei precisa ser repaginada e precisa trazer novos patamares legais de regulação que permitam o engajamento do setor privado”.
Hoje, o envolvimento neste sentido ainda é visto muitas vezes como fardo e peso para a competitividade brasileira.
”O produtor reduz o desmatamento na Amazônia, mas não é recompensado por isso, quando na verdade o licenciamento ambiental deveria assegurar o melhor projeto para você ser mais competitivo”, reconheceu a ministra.
Um dos caminhos para isso, na avaliação dela, será fazer com que o cuidado com a gestão dos recursos naturais seja integrado ao processo de produção.
De acordo com Izabela Teixeira, 70% da água potável brasileira é consumida na agricultura, mas este recurso natural não é contabilizado, enquanto a China, por exemplo, já cobra da Europa créditos de carbono que usa para produzir os itens que exporta ao continente europeu.
“O nosso desafio é mostrar que política ambiental condiciona o desenvolvimento. Não é restrição”, afirmou a ministra.
Acesso em: 07 nov.2012.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Húmus pode ser uma alternativa para tratar solo contaminado

Exame.com
Poluição | 01/11/2012 09:59

Húmus pode ser uma alternativa para tratar solo contaminado

Aplicação de vermicomposto reteve 100% do cobre, do cromo e do chumbo presentes em solos arenosos e argilosos

Valéria Dias, da
Wikimedia Commons
Terra fazendo compostagem com minhocas
Na vermicompostagem, a decomposição de resíduos orgânicos é feita por minhocas
São Paulo - No Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, uma pesquisa realizada pelo químico Leandro Antunes Mendes mostrou que a vermicompostagem é eficaz para remediar solos contaminados por cromo, cobre e chumbo. A vermicompostagem é o processo realizado a partir da decomposição de resíduos orgânicos por minhocas, o que dá origem ao vermicomposto (ou húmus), material comumente utilizado como fertilizante.

O trabalho foi realizado para a dissertação de mestrado Utilização de vermicomposto com vistas à remediação de solos contaminados com cromo, cobre e chumbo, apresentada em 11 de outubro no IQSC. “A adição de 2,5 gramas de vermicomposto em 7,5 gramas de solo foi capaz de reter 100% das espécies metálicas, tanto no solo arenoso como no argiloso, comprovando que o vermicomposto também é eficaz como descontaminante”, diz o pesquisador, que teve a orientação da professora Maria Olimpia de Oliveira Rezende, do Laboratório de Química Ambiental.

Mendes ressalta que os testes foram realizados em laboratório e tiveram o objetivo de testar a eficácia da técnica, e não sua aplicação. O químico lembra que, atualmente, existe uma busca por soluções tecnológicas verdes, que não afetem o meio ambiente, e solos contaminados por metais costumam ser tratados com solventes, material poluente. “Já sabíamos que o vermicomposto apresenta a propriedade de reter metais, então decidimos testar a técnica”, explica.
Os testes mostraram também outra vantagem: com o uso da vermicompostagem, os metais não ficam disponíveis no meio ambiente e não ocorre a lixiviação, processo em que a chuva carrega as substâncias para o lençol freático.
O pesquisador trabalhou com dois tipos de solo: arenoso e argiloso. O uso de cromo foi escolhido por se tratar de um produto muito utilizado em curtumes. Já o cobre e o chumbo, apesar de serem contaminantes, também são essenciais para as plantas, mas em pequenas quantidades.
Os solos utilizados para o estudo (arenoso e argiloso) foram retirados do campus II da USP, em São Carlos, em uma área livre de contaminação. Os testes foram realizados no Laboratório de Química Ambiental do IQSC, coordenado pela professora Maria Olimpia de Oliveira Rezende.
No Laboratório, o pesquisador lixiviou uma solução contendo os metais nos dois tipos de solo. A vermicompostagem usada foi comercial, comprada de uma empresa privada. Apesar de naturalmente o solo argiloso apresentar uma maior capacidade de retenção (quando comparado ao solo arenoso), a proporção de vermicomposto usada foi eficaz para remediar os dois solos, retendo 100% dos metais.
“A partir dos resultados obtidos, podemos sugerir que sejam realizados outros estudos em áreas maiores, bem como pesquisas ligadas a fitotoxicidade, para analisar se os metais chegam a atingir a parte aérea da planta”, sugere. Outra sugestão é verificar se a adição de uma proporção menor de vermicomposto também irá levar a 100% de retenção de metais.

sábado, 6 de outubro de 2012

Shirahama, Japão

05 de outubro – Shirahama, Japão - O bebê panda nascido em 10 de agosto no zoológico Adventure World em Shirahama, no Japão, recebe os cuidados da mãe. Ele foi batizado de Yuhin


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Cinco espécies do país estão entre 100 mais ameaçadas do planeta, diz estudo

Por Gustavo Bonato | Reuters – 19 horas atrás
JEJU, Coreia do Sul, 11 Set (Reuters) - Cinco espécies brasileiras de animais estão entre as cem mais ameaçadas de extinção no planeta, de acordo com uma lista publicada nesta terça-feira pela Sociedade Zoológica de Londres.
As espécies brasileiras citadas no livro "Valiosos ou Sem Valor" (numa tradução livre), lançado no Congresso Mundial da Natureza, na Coreia do Sul, incluem um macaco da Floresta Atlântica, um pássaro da Chapada do Araripe, no Ceará, um roedor e duas borboletas.
É a primeira vez que mais de 8 mil cientistas reúnem-se para avaliar os animais, plantas e fungos mais ameaçados ao redor do globo. A lista contém espécies encontradas em 48 países diferentes.
"Todas as espécies listadas são únicas e insubstituíveis. Se elas desaparecerem, não haverá dinheiro que as traga de volta", disse Ellen Butcher, da Sociedade Zoológica de Londres, co-autora do relatório.
"No entanto, se tomarmos ações imediatas, podemos dar a elas chances de lutar pela sobrevivência. Mas isso requer que a sociedade apoie a posição moral e ética de que todas as espécies têm direito de existir."

Muriqui-do-norte.(Foto: Luciano Candisani/ Leandro Santana)
Um dos destaques da lista é o muriqui-do-norte, maior macaco das Américas, só encontrado na Mata Atlântica, no Sudeste do país. A população é calculada em menos de mil macacos, principalmente em algumas dezenas de reservas privadas e do governo.
"O desmatamento em larga escala e um passado de corte seletivo de madeira reduziu o ecossistema único do muriqui-do-norte para uma fração de sua extensão original, e as pressões de caça também afetaram as populações locais", disse o relatório.

Soldadinho-do-araripe (Foto: Ciro Albano)
A publicação cita também o soldadinho-do-araripe, uma ave de cerca de 14 centímetros que vive apenas na Chapada do Araripe, no Ceará. A população é calculada em 779 indivíduos. O relatório afirma que a principal ameaça é a "destruição do hábitat devido à expansão da agricultura, unidades de recreação e parques aquáticos."

Cavia intermedia (Foto: Nina Furnari)
A "Cavia intermedia", uma espécie de preá que existe apenas nas Ilhas Moleques do Sul, em Santa Catarina, tem população de apenas 40 a 60 indivíduos, segundo a instituição baseada em Londres, que sugere que haja mais fiscalização ao parque estadual onde estão as ilhas, além de regulamentação do acesso à área.

Actinote zikani (Foto: Augusto Hentique Batista Rosa)
A lista de 100 espécies mais ameaçadas inclui ainda a borboleta "Actinote zikani", que vive na Serra do Mar, perto de São Paulo, e a "Parides burchellanus", com uma população de menos de 100 indivíduos no Cerrado brasileiro.

Parides burchellanus. (Foto: Gerardo Lamas)
Acesso em : 12 set. 2012

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cresce consciência ambiental em toda população do Brasil desde a Eco 92 no Rio

Pesquisa mostra que a população, além de mais consciente, mostra maior disposição em relação a atitudes ambientalmente corretas e com o consumo.
[ i ]Atitudes que parecem simples, como o descarte correto de pilhas e baterias, contribuem com o meio ambiente. Foto: Jair AraújoAtitudes que parecem simples, como o descarte correto de pilhas e baterias, contribuem com o meio ambiente.
Manaus - Os brasileiros estão mais conscientes sobre a importância do meio ambiente do que há 20 anos. Na comparação entre os primeiros e últimos resultados, divulgados em junho, a pesquisa ‘O Que o Brasileiro Pensa do Meio Ambiente e do Consumo Sustentável’, realizada desde 1992, ano da realização da Conferência de Cúpula, mostrou que a consciência ambiental no País quadruplicou.
As versões do levantamento mostram, que enquanto na primeira edição, que ocorreu durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio+20 92,47% dos entrevistados ainda não sabiam identificar os problemas ambientais. Este ano, apenas 10% ignoravam a questão.
Na média nacional, 34% sabem o que é consumo sustentável atualmente. “Esta é uma pesquisa que mostra claramente tendências”, explicou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Brollo de Serpa Crespo.
Nessa projeção, a população da Região Sul mostrou-se mais engajada ambientalmente. Mais da metade dos sulistas sabem o que é consumo sustentável. “A diferença do Sul é impressionante em termos dos mais altos índices não só de acertos mas de atitudes corretamente ambientais”, disse.
Ao longo de duas décadas, os mais jovens e os mais velhos são os que menos conhecem a realidade ambiental, mas a consciência aumentou. Há 20 anos, quase 40% dos entrevistados entre 16 e 24 anos não opinaram sobre problemas ambientais, assim como mais de 60% dos brasileiros com 51 anos ou mais. Este ano, as proporções caíram para 6% entre os jovens e 16,5% entre os mais velhos.
“Isso tende a mudar ainda mais, porque agora temos todo um trabalho de educação ambiental nas escolas, o que vai refletir nas faixas seguintes ao longo dos anos”, disse Samyra, acrescentando que o nível de consciência ambiental “cresce à medida que a população é mais informada e mora em áreas urbanas, porque significa acesso à informação. E, na área rural, ainda há o habito de queimar o lixo”.
Atitudes corretas
Samyra afirma que os resultados mostram que a população, além de mais consciente, mostra maior disposição em relação a atitudes ambientalmente corretas e preocupação com o consumo.
A questão relacionada ao lixo, por exemplo, é um dos problemas que mais ganhou posições no ranking dos desafios ambientais montado pelos brasileiros. O destino, seleção, coleta e outros processos relativos aos resíduos que preocupavam 4% das pessoas entrevistadas em 1992, agora são alvos da atenção de 28% das pessoas.
Este ano, 48% dos entrevistados, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, afirmaram que fazem a separação dos resíduos nas residências. “Muitas vezes a disposição da população não encontra acolhimento de políticas públicas. Muitas vezes o cidadão separa em casa e a coleta do lixo vai e mistura os resíduos”, disse a secretária.
Na análise geral do país, os índices ainda são baixos, sendo que menos de 500 municípios têm coleta seletiva implantada. Enquanto a separação do lixo é um hábito de quase 80% das pessoas que vivem na Região Sul atualmente e de mais da metade dos moradores de cidades do Sudeste. No Norte e Nordeste, mais de 60% não separam resíduos.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Meio Ambiente: parceria deve transferir até R$ 3 mi para projetos de conservação

Na semana passada, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza (FGBPN) e a Fundação Araucária lançaram em conjunto uma chamada para selecionar projetos de instituições paranaenses que contribuam para a conservação da natureza no Paraná e áreas limítrofes, priorizando-se as regiões de matas com araucárias (Floresta Ombrófila Mista) e o Lagamar, no litoral do Estado.
A chamada prevê auxílio financeiro de R$ 600 mil por ano e tem um prazo inicial de duração de cinco anos, totalizando R$ 3 milhões destinados a incentivar a conservação, podendo ser prorrogado e incrementado. Com a primeira chamada, espera-se selecionar projetos com resultados práticos para a conservação, com duração de 1 a 3 anos.
De acordo com a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza Malu Nunes, o edital busca priorizar ações para promover a proteção de um dos biomas mais ameaçados do Brasil. “O ecossistema das Florestas com Araucárias é um dos mais ameaçados de extinção, com menos de 1% da mata nativa em bom estado de conservação no Paraná, por isso a grande preocupação em promover ações que contribuam para este tipo de floresta”, explica.
Também devem ser priorizadas ações que envolvam a melhoria da implementação e gestão das unidades de conservação de proteção integral existentes nas respectivas regiões.
Para o presidente da Fundação Araucária, Paulo Roberto Brofman, “a parceria é muito importante para manter conservadas as poucas áreas remanescentes destes biomas no Estado”. Brofman espera que entidades públicas como prefeituras, o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) sejam parceiros relevantes e fomentem o encaminhamento de projetos.
O lançamento desta Chamada também contribuirá para o projeto 446-MA Corredor das Araucárias, do qual a Fundação Grupo Boticário participa como integrante do consórcio de instituições executoras. Financiado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA/PDA) e coordenado pela SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), o projeto tem 0 objetivo de estabelecer o Corredor Ecológico como unidade de planejamento territorial, para criar oportunidades de conservação e utilização sustentável dos recursos naturais da floresta com araucária.
Inscrições
As inscrições vão até o dia 31 de agosto e devem ser feitas diretamente nas páginas eletrônicas das instituições: www.fundacaogrupoboticario.org.br ou http://www.fundacaoaraucaria.org.br
Podem se inscrever instituições públicas e privadas sem fins lucrativos, com endereço de CNPJ no Paraná. Por questões de regulamentos internos, as instituições privadas deverão enviar suas propostas via formulário da Fundação Grupo Boticário. As instituições de ensino superior públicas ou privadas ou instituições de pesquisa deverão enviar suas propostas via formulário da Fundação Araucária.
O Lagamar e a Floresta com Araucárias
O Lagamar é uma parte da faixa costeira brasileira que se estende pelos litorais do Paraná e sul de São Paulo. Esta área é definida como prioritária para a conservação, por ser considerada o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica do Brasil e um dos maiores berçários de vida marinha no mundo.
A Floresta com Araucárias (Floresta Ombrófila Mista) é um dos ecossistemas mais ameaçados do Bioma Mata Atlântica que, por sua vez, é o mais ameaçado do Brasil.
No Paraná, originalmente a Floresta com Araucárias ocupava 8 milhões de hectares, o equivalente a 49,8% do estado. Hoje, restam menos de 60 mil hectares (0,8%) em bom estado de conservação e seus maiores remanescentes se localizam nas regiões de Guarapuava, União da Vitória e Palmas, no Centro Sul do Paraná, onde formam corredores, conforme estudo realizado em 2001, pela Fundação de Pesquisas Florestais, da Universidade Federal do Paraná.
Para os campos naturais associados, a situação é ainda mais crítica, uma vez que o Ministério do Meio Ambiente (2000) admitia que, no Paraná, remanescentes em estágio avançado de sucessão não passavam de 0,24% em relação à área original.
De forma geral, os remanescentes naturais da região da Floresta com Araucárias encontram-se fragmentados e dispersos, o que contribui para diminuir a variabilidade genética das espécies que a compõem, colocando-as sob efetivo risco de extinção. E, apesar dessa situação, as ameaças continuam. A situação é agravada pela exploração ilegal de madeira e pela conversão dos ambientes naturais em áreas agrícolas e reflorestamento de espécies exóticas, aumentando ainda mais o isolamento e insularização dos remanescentes.

domingo, 15 de julho de 2012

Brasil tem o equivalente a duas Franças em áreas degradadas

Ministério do Meio Ambiente estima que 140 milhões de hectares de terra estão em em processo de erosão ou mal utilizadas

Agência Brasil | 12/07/2012
Agência Brasil
Se o Brasil recuperasse suas áreas degradadas – terras abandonadas, em processo de erosão ou mal utilizadas – não seria preciso derrubar mais nenhum hectare de floresta para a agropecuária. A avaliação é de técnicos e pesquisadores reunidos hoje (11), durante o 9º Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas (9º Sinrad), que ocorre no Rio até dia 13.
O diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernando Tatagiba, estimou em até 140 milhões de hectares o total de terras nessa situação no país, área superior a duas vezes o tamanho da França. O ministério está finalizando seu novo plano plurianual, que dará grande importância à recuperação da terra como forma de evitar o empobrecimento das populações e prevenir a derrubada de mais áreas de florestas.
“Neste plano está estabelecida uma meta de elaborar, até 2015, um plano nacional de recuperação de áreas degradadas, que necessariamente deve ser feito com políticas integradas com outros setores da sociedade. Não existe um número preciso [de terras degradadas], mas gira em torno de 140 milhões de hectares. É um grande desafio que temos pela frente, de superar esse passivo, pois essas áreas geram prejuízos enormes para o país e trazem pobreza para o produtor rural”, disse Tatagiba.
Segundo o diretor, existem áreas degradadas em todos os biomas e regiões do país. “Obviamente, onde a ocupação humana é mais antiga, existem áreas mais extensas, como é o caso da Mata Atlântica. Mais recentemente, temos o Cerrado. Na Amazônia, as áreas degradadas estão localizadas em locais de mineração e no chamado Arco do Desmatamento [faixa de terra de pressão agrícola marcada por queimadas e derrubadas, ao sul da Amazônia, do Maranhão ao Acre]”, explicou.
Tatagiba considerou que se as áreas degradadas forem recuperadas, não seria preciso derrubar mais nenhum hectare de floresta para agricultura e pecuária, ainda que na prática nem toda área possa ser totalmente recuperada.
“Para reduzir a pressão sobre florestas, há necessidade de se recuperar pastagens degradadas, que são em torno de 15 milhões de hectares. Se você recupera a capacidade produtiva dessa pastagem, elimina a necessidade de suprimir uma área equivalente em florestas. Além disso, é preciso aumentar a produtividade da pecuária, pois não tem cabimento um boi por Maracanã [equivalente a um hectare]”, comparou Tatagiba.
Para o chefe do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agrobiologia), Eduardo Campello, o Brasil já detém tecnologia própria para reverter a degradação das terras, por meio de processos de seleção e manejo e trocando produtos químicos por insumos biológicos. Com isso, ele considera ser possível reduzir ou até reverter a derrubada de florestas para a agropecuária.
“Várias dessas áreas podem se tornar mais rentáveis, tirando a pressão sobre as florestas e os remanescentes nativos. Já tivemos avanços incontestáveis com o plantio direto [técnica em que se roça a terra e se semeia em seguida, evitando a erosão]. É preciso integrar lavoura, pecuária e floresta, usando mecanismos naturais, como fixação biológica de nitrogênio, evitando o uso de adubo químico. Já temos áreas abertas suficientes, o que precisamos é recuperar o solo.”

sábado, 7 de julho de 2012

AL: veto do Ibama gera protestos de senadores

Atualizado

Entidade quer impedir construção de estaleiro em área de mangue, mas parlamentares prometem represálias

 Renan Calheiros promete represálias caso Ibama não volte atrás / Renato Araujo/Agência Brasil
Renan Calheiros promete represálias caso Ibama não volte atrásRenato Araujo/Agência Brasil
A negativa do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de conceder licença prévia para construção de um estaleiro em Alagoas provocou uma reação política na bancada do Estado no Senado, liderada pelo senador Renan Calheiros (PMDB). Na sexta-feira, o senador disse que a decisão do Ibama de vetar o empreendimento é política e será respondida com atraso na tramitação de um projeto que beneficia servidores da área ambiental.

No fim de junho, o Ibama negou a licença prévia para o Estaleito Eisa Alagoas, que o grupo Sinergy pretende construir em Coruripe, no litoral sul alagoano. De acordo com o órgão ambiental, o local escolhido pela empresa para construção do estaleiro é inadequado, por estar localizado em área de mangue.

“Mais da metade da área proposta (55,4%) para instalação do empreendimento encontra-se em área de preservação permanente (APP), área de mangue, ecossistema fundamental para inúmeras espécies”, diz parecer emitido pelo Ibama.

Críticas
Para Calheiros, a recusa do Ibama foi política e as exigências para a construção do estaleiro em Alagoas estão sendo maiores do que para empreendimentos semelhantes instalados em outros estados do país. Em resposta à negativa da licença ambiental, o senador pediu vistas a um projeto que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado para criar cargos e que garante o remanejamento definitivo de servidores de outros órgão que foram cedidos para o Ministério do Meio Ambiente.

“Indiscutivelmente, é uma questão política. Nós sempre ajudamos, eu sempre tive boa vontade, mas, enquanto o Ibama não resolver esse problema de Alagoas, sinceramente eu não vou ter com o Ibama a mesma boa vontade que eu sempre tive”, disse Calheiros, que tem o apoio dos outros dois senadores alagoanos, Fernando Collor (PTB) e Benedito de Lira (PP).

Com o pedido de vista, o projeto saiu da pauta. Com o começo do recesso do Congresso e, em seguida, o período eleitoral, a proposta corre o risco de ficar parada na CCJ por muito tempo. “Eu o tirei de pauta e não pretendo trazê-lo de volta enquanto o Ibama não resolver essa questão em Alagoas. Já que virou uma questão política, nós vamos tratá-la como questão política a partir de agora e até o fim”, reiterou Calheiros.

Em ofício enviado ao grupo Sinergy na última semana, o Ibama pede que o empreendedor apresente locais alternativos para a construção do estaleiro, com informações comparativas sobre o impacto ambiental de cada uma, de acordo com a legislação ambiental brasileira. A empresa anunciou que irá pedir a reconsideração do parecer pelo Ibama.

A construção do estaleiro tem previsão de investimentos de R$ 1,5 bilhão. De acordo com o governo de Alagoas, a obra pode gerar até 10 mil empregos diretos e 40 mil indiretos.

domingo, 1 de julho de 2012

Zoológicos da Indonésia são um castigo para os animais expostos

Por Paula Regueira Leal
Cisarua (Indonésia), 1 jul (EFE).- Os zoológicos da Indonésia são o mais parecidos possível com uma prisão para os diversos animais que deveriam ser protegidos, mas que, ao invés disso, morrem de forma prematura por falta de cuidados.
As organizações comprometidas com a proteção da fauna denunciam que no país o pior castigo que um animal pode sofrer é o de ser exibido no zoológico de Surabaia, situado no leste da ilha de Java e no qual há vários meses morrem uma média de 15 exemplares, segundo admite o centro.
Foto de março de 2012 da girafa Kliwon, um macho de 30 anos, recebendo tratamento no zoológico de Surabaia. Kliwon …

Em poucos meses, no apelidado "zoológico da morte", pereceram por negligência um leão africano, um tigre de Sumatra, um cervo, um crocodilo, um dragão de Komodo, um wallaby (uma espécie de marsupial), vários pássaros e a girafa Kliwon, em cujo estômago, durante a autópsia, foi encontrada uma massa de resíduos plásticos de 20 quilos.
"É terrível. Os zoológicos na Indonésia têm imensas carências quanto à infraestrutura, formação de pessoal e atendimento, mas o de Surabaia é o pior de todos", diz à Agência Efe Nizar, especialista da WWF.
O especialista explica que para tentar atenuar esta situação o Governo e a WWF assinaram em junho um acordo para produzir uma completa renovação do centro, que poderia "transferir alguns animais ou ser privatizado".


Foto divulgada pelo Centro para Proteção de Orangotangos mostra Tori, um macho de cinco anos, fumando no zoológico …

Os símios deste zoológico sofrem ataques de nervos devido ao estresse que o cativeiro em pequenas jaulas causa, os diferentes felinos têm aspecto esquelético por causa da desnutrição e as aves de maior tamanho carecem de espaço para abrir as asas.

O zoológico de Surabaia, com cerca de quatro mil exemplares, é para os grupos ambientalistas o paradigma de uma situação tolerada durante anos em muitos centros similares do país, dos quais as espécies raras que desaparecem terminam em mãos das redes indonésias dedicadas ao tráfico ilícito de animais.
Tony Sumampow, diretor do zoológico de Surabaia que as autoridades nomearam para solucionar a situação, admite que o desaparecimento de animais de suas jaulas, desde tigres a dragões de Komodo, está relacionado à comercialização de espécies no mercado negro.
De acordo com Sumampow, isso é obra de empregados desonestos, os mesmos a quem acusa de furtar carne destinada aos felinos para vendê-la.Segundo a lei indonésia sobre ecossistemas e recursos naturais, promulgada em 1990, qualquer pessoas que comercialize espécies protegidas enfrenta uma pena máxima de cinco anos de prisão e uma multa de US$ 10 mil, o que raras vezes se aplica.

Um tigre de Bengala sem uma orelha e sofrendo de problemas de coluna na quarentena do zoológico de Surabaia. (AP …
Ativistas da WWF e dos grupos ambientalistas ProFauna e Greenpeace, disseram à Efe que sua prioridade é tentar proteger os animais em seu habitat natural, e apostam na criação de uma rede de parques naturais ao longo do território indonésio, reconhecido por sua rica biodiversidade.

Yuyun Indradi, porta-voz do Greenpeace na Indonésia, considera que o modelo a seguir é o do parque natural de Taman Safari, situado nas cercanias da cidade de Cisarua, no oeste de Java.
"Em minha classificação pessoal, o zoológico de Surabaia está no lugar mais baixo na Indonésia, enquanto o Taman Safari é o melhor", avalia o porta-voz do grupo ambientalista.
O ecologista explica que na Indonésia a gestão de zoológicos por parte de empresas privadas dá melhor resultado do que quando estes são de titularidade pública, dado que nestes últimos a falta de dinheiro repercute no cuidado dos animais.
O Taman Safari, apesar de suas modernas instalações, também dispõe de um local no qual leões e tigres passam parte do dia presos e dopados para que os turistas possam tirar fotografias com eles.





sábado, 23 de junho de 2012

Rio+20 termina com plano modesto para meio ambiente e combate à pobreza

RIO DE JANEIRO, 22 Jun 2012 (AFP) -A cúpula Rio+20 terminou nesta sexta-feira com a aprovação de um plano modesto para avançar para uma "economia verde" que freie a degradação do meio ambiente e combata a pobreza, fortemente criticado pela falta de metas vinculantes e financiamentos.
A cúpula, a maior da história da ONU, reuniu durante 10 dias líderes e representantes de 191 países, 20 anos depois da histórica Rio-92, que tomou decisões para combater as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a desertificação.
"Foi uma conferência de sucesso (...). Os discursos terminaram, agora começa o trabalho", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. "O caminho é longo e duro. O relógio está correndo e o futuro está em suas mãos", advertiu a líderes mundiais.
"A Rio+20 é um ponto de partida, um incentivo a nosso avanço, não é um limite nem um teto (...). Essa caminhada deve ser assumida com muita ambição", disse a presidente Dilma Rousseff, anfitriã da cúpula, e assegurou que o documento "não retrocede" em relação à Rio-92 nem a qualquer conferência sobre meio ambiente, mas avança.
Dilma disse ter organizado "a conferência mais participativa de nossa história" com uma "festa cívica nas ruas do Rio de Janeiro", em referência aos 50.000 ativistas, indígenas e estudantes que participaram da alternativa Cúpula dos Povos, exigindo soluções concretas.
O acordo de 53 páginas "é a definição da economia dos próximos 20 ou 30 anos", afirmou André Correa do Lago, chefe negociador do Brasil, em entrevista à AFP.
A partir de agora "a prioridade máxima do mundo é a erradicação da pobreza, e a segunda é uma mudança dos padrões de consumo e produção que sejam viáveis para um mundo que terá 9 bilhões de habitantes em 2050", afirmou.
Mas a sociedade civil, irritada, denunciou o "fracasso" e a falta de ambição da Rio+20.
"A Rio+20 foi um fracasso de proporções épicas", disse Kumi Naidoo, do Greenpeace Internacional, um dos ativistas da Cúpula dos Povos que se reuniu com Ban nesta sexta-feira para entregá-lo um documento com críticas.
"O único resultado desta cúpula é uma raiva justificada, uma raiva que devemos transformar em ação", disse.
O documento final, adotado pelos líderes mundiais, cita as principais ameaças ao planeta: desertificação, esgotamento dos recursos pesqueiros, contaminação, desmatamento, extinção de milhares de espécies e aquecimento climático, catalogado como "um dos principais desafios de nossos tempos".
Também lança um processo para adotar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, com metas para avanços sociais e ambientais dos países, e que substituirão as Metas do Milênio da ONU, quando estas expirarem em 2015.
O acordo impulsiona a transição para uma "economia verde", um conceito promovido pelos europeus, mas criticado por vários países em desenvolvimento e ativistas que temem que represente a mercantilização da natureza e promova o protecionismo em detrimento de nações pobres.
O Grupo dos 77 países em desenvolvimento (G77) mais a China pediu, no início da conferência, um fundo de 30 bilhões de dólares para conseguir cumprir as metas socioambientais, mas em um contexto de crise econômica mundial, o texto final não define cifras.
Ban só informou que a cúpula obteve quase 700 compromissos voluntários de governos, empresas e da sociedade civil de 513 bilhões de dólares nos próximos 10 anos, sem informar se estes financiamentos são novos.
Quanto ao Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), o qual os europeus queriam tranformar em organização mundial, decidiu-se que por enquanto apenas será fortalecido, como queriam Brasil e Estados Unidos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

20 anos depois, Rio volta a discutir futuro do planeta



Conferência que marca duas décadas da Rio-92 aborda a sustentabilidade como prioridade global

Rio+20 deve definir agenda sustentável das próximas décadas

Herton Escobar
Vinte anos atrás, representantes de mais de 170 países reuniram-se no Rio de Janeiro para discutir o futuro do planeta, numa conferência histórica que ficou conhecida como Rio-92. Dela nasceram vários acordos importantes; entre eles, a Convenção sobre Mudança do Clima, para tratar do problema do aquecimento global, e a Convenção da Diversidade Biológica, para promover a conservação da biodiversidade.

Vinte anos depois, milhares de governantes, diplomatas, ambientalistas, empresários, cientistas e outros representantes da sociedade civil ao redor do mundo estão na Cidade Maravilhosa para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20 –, que ocorre do dia 13 ao 22 de junho.

O desafio é essencialmente o mesmo: fazer as pazes entre crescimento econômico, justiça social e conservação ambiental. Promover o chamado desenvolvimento sustentável, “que atenda às necessidades das gerações presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades”, segundo a definição oficial, de 1987.

A conscientização global sobre a importância da sustentabilidade aumentou expressivamente desde a Rio-92. Mas os problemas permanecem. A população mundial, que era de 5,5 bilhões em 1992, agora é de 7 bilhões, e a pressão sobre os recursos naturais é cada vez maior.

O momento é crítico, mas a crise econômica e os fracassos diplomáticos dos últimos anos geraram um cenário pouco favorável à discussão de compromissos ambientais, sem os quais o desenvolvimento sustentável se torna insustentável. Se a Rio+20 servirá apenas para reafirmar velhos problemas ou para oferecer novas soluções, só as duas semanas de negociação poderão dizer.

Disponível em :http://topicos.estadao.com.br/rio-20